No Itaú Cultural, o Carnaval começa no dia 3 outubro com a abertura da ocupação Ilê Aiyê. A mostra investiga história de um dos principais blocos do país, desde seu nascimento em 1974 até hoje.

O percurso, instalado em uma área do térreo da instituição, é dividido em quatro núcleos que levam as cores da logo do grupo, são elas: amarelo, preto, vermelho e branco.

Dentre os itens exibidos, há uma série de fotgrafias feita especialmente para a ocupação, entrevistas em vídeos com personagens históricos do bloco e instrumentos de percussão, como repiques, marcações e caixas.

A programação paralela, que é um atrativo à parte, contará com shows no Auditório Ibirapuera. No dia 5, o grupo se apresenta com os blocos Ilu Inã e Ilú Obá de Min. No dia 6, o Ilê convida ao palco as cantoras baianas Xenia França e Luedji Luna.

O Ilê Aiyê nasceu em 1º de novembro em Salvador como resposta à exclusão de homens e mulheres negros dos blocos tradicionais da cidade. Ao longo do tempo, o grupo se diversificou e começou a desenvolver outras atividades.

Uma das ações extra-Carnaval do Ilê é a Escola Mãe Hilda, que é um colégio de ensino fundamental, com mensalidade gratuita. A instituição atende 100 estudantes, com idade entre 7 e 12 anos de idade. “Lá, também tratamos da temática afro, não como religião, mas como ancestralidade (investigação e estudo das nossas origens)”, afirma Val Benvindo, produtora do Ilê.

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