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4 curiosidades sobre o painel de Di Cavalcanti no teatro Cultura Artística

Dimensões hiperbólicas e resistência ao fogo estão entre as curiosidades do painel

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 fev 2020, 14h40 - Publicado em 28 fev 2020, 06h09

ENTRE GIGANTES O Teatro Cultura Artística traz consigo grandes nomes. O prédio foi projetado por Rino Levi. Em sua abertura, em 1950, o maestro Heitor Villa-Lobos se apresentou. Nessa toada, o mural Alegoria das Artes (1950), feito com pastilhas, coube a Di Cavalcanti. É o maior de sua carreira, com 48 metros de largura e 8 de altura.

VIEMOS DA GRÉCIA Há uma versão de que as personagens do mural seriam inspiradas na mitologia grega. A arquiteta Isabel Ruas, que tocou a restauração do painel, entre 2010 e 2011, é contrária a essa leitura: “Ele não deixou nada escrito sobre isso. O que vemos é um grupo de musas, ligadas ao teatro, dança e música”.

DUAS ESTHERS Nos anos 40, Di Cavalcanti morava a três quilômetros do Cultura Artística, no Edifício Esther, referência à esposa do industrial Paulo Almeida de Nogueira. Coincidentemente, foi também uma Esther, a Mesquita, presidente da Sociedade Cultura Artística, que o escolheu, em um concurso, para fazer o mural.

INCÊNDIO E RECONSTRUÇÃO Em 2008, um incêndio atingiu o prédio. O interior foi destruído, mas o painel resistiu. Na restauração, mudanças no desenho, feitas supostamente em uma reforma nos anos 70 (acima), também foram corrigidas. Uma das musas recuperou o dedo que havia perdido, e o violão (abaixo), que tinha ganho um triângulo em vez da forma original, parecida com uma canoa (abaixo), foi refeito. O processo, que começou em 2010 e levou um ano e quatro meses para ser finalizado, contemplou ainda a limpeza do mosaico e a substituição da argamassa degradada da superfície que o sustenta, além da reparação de fissuras.

Restauração no mural de Di: violão com triângulo e depois com forma parecida a uma canoa (Reprodução/Veja SP)
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