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Por Arnaldo Lorençato
O editor-sênior Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Shundi, o sushiman nômade, saiu do Shinjuku. E já está de casa nova

Não chega a ser uma surpresa. O sushiman Shundi Kobayashi deu baixa outra vez. Ele não comanda mais a cozinha do Shinjuku desde 14 fevereiro. Quando o entrevistei para a matéria de capa “Segredos entre as panelas”, publicada em 20 de abril de 2011, o chef garantiu que sua permanência seria eterna no restaurante aberto […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 12h37 - Publicado em 23 mar 2012, 01h39

Shundi: baixa em fevereiro (Foto: Fernando Moraes)

Não chega a ser uma surpresa. O sushiman Shundi Kobayashi deu baixa outra vez. Ele não comanda mais a cozinha do Shinjuku desde 14 fevereiro. Quando o entrevistei para a matéria de capa “Segredos entre as panelas”, publicada em 20 de abril de 2011, o chef garantiu que sua permanência seria eterna no restaurante aberto quinze dias antes. Reproduzo suas falas:

“Agora tenho uma participação no negócio. Aqui, é para sempre.”

Não durou um ano no posto depois da casa aberta. Conversei com Shundi por telefone. Ele se queixou da proprietária Cecília Amaral, da qual nem chegou a ser sócio. “Era amigo do pai dela e não da Cecília, que conheço desde criança. Ela estava dificultando meu trabalho, porque não se relacionava bem com a equipe. Deveria dar mais valor aos funcionários”, garante.

Parece, porém, que a situação não é bem essa. “Nunca tive problemas com a equipe”, afirma Cecília. “Tanto que todos ficaram depois da saída do Shundi. Fiquei surpresa com a decisão que ele tomou.” Para o mais recente lugar vago deixado pelo cozinheiro, a proprietária colocou não um mas dois profissionais. Ela efetivou os subchefs do Shinjuku, Ronaldo Katsuren e Pedrosa Germano, o primeiro responsável pelo balcão frio e o segundo pelas receitas quentes. Ambos trabalhavam sob as ordens de Shundi no restaurante. Nem bem assumiu o posto, a dupla de profissionais anuncia novidades como a degustação surpresa e o prato da semana. Ainda não fui conferir a mudança.

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Ronaldo Katsuren: novo titular do balcão frio do Shinjuku (Foto: Renato Ribeiro)

E não tenha dúvida: Shundi já está de casa nova. Ele montou o Junmai, no Morumbi (Rua Pascoal Paes, 50, tel. 5093-8706), sobre o que havia restado do restaurante Gaijin. “O imóvel estava fechado há um ano. Como o dono é meu amigo, ele cedeu o ponto de graça”, conta.

Só para relembrar, o chef deu expediente em outras duas casas na mesma Rua Doutor Mário Ferraz, onde também fica o Shinjuku. A primeira dela é o Shundi & Tomodachi, inaugurado em 2003. Depois veio o Original Shundi, em 2007. Este último nunca recuperou a qualidade depois da saída de Shundi, um chef talentoso, e fechou na semana do Carnaval e não reabriu até agora. Antes de se transferir para o Shinjuku, Shundi teve tempo ainda de trabalhar no extinto Kobayashi e fazer uma temporada-relâmpago do Miyabi.

Resta saber quanto tempo ele ficará no Junmai. Façam suas apostas.

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