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Por Arnaldo Lorençato
O editor-sênior Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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O japonês Shintori encerra as atividades definitivamente na região da Paulista

Um dos restaurantes japoneses mais antigos e tradicionais da cidade, o Shintori encerrou as atividades definitivamente no endereço que ocupava na região da Avenida Paulista. Embora os proprietários informassem que o imóvel estava fechado para apenas para reforma, o lugar serviu a última refeição no dia 23 de dezembro. + Mocotó Café, de Rodrigo Oliveira, […]

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Atualizado em 26 fev 2017, 13h19 - Publicado em 2 fev 2016, 20h49
Nancy Saeki na época da compra em 2005: uma década de funcionamento (Foto: Mario Rodrigues)

Nancy Saeki na época da compra em 2005: uma década no comando (Foto: Mario Rodrigues)

Um dos restaurantes japoneses mais antigos e tradicionais da cidade, o Shintori encerrou as atividades definitivamente no endereço que ocupava na região da Avenida Paulista. Embora os proprietários informassem que o imóvel estava fechado para apenas para reforma, o lugar serviu a última refeição no dia 23 de dezembro.

+ Mocotó Café, de Rodrigo Oliveira, fica no Mercado de Pinheiros

“Não queríamos enganar nossos clientes, mas por força de contrato [com os compradores] não podíamos informar nada. Achávamos que seria em 10 de janeiro, mas acabou atrasando”, explica Nancy Saeki, responsável pela administração. A empresária e seus cinco sócios passaram o terreno adiante para um fundo de investimentos. Ela diz não se recordar se a venda ocorreu no fim de 2014 ou no início do ano passado.

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Cardápio amplo: o sukiyaki era uma das sugestões (Foto: divulgação)

Cardápio amplo: o sukiyaki era uma das sugestões (Foto: divulgação)

Nancy não acredita que os novos proprietários montem um restaurante no local. “Não são do ramo”, conta. Assim, o prédio erguido como um pavilhão oriental de 1.800 metros quadrados de construção deve vir abaixo, como aconteceu recentemente com o Massimo que noticiei aqui no blog. A restauratrice também evitou falar em valores, mas trata-se de uma pequena fortuna, já que o terreno fica no número 600 da Alameda Campinas.

+ Minha avaliação dos restaurantes dos jurados MasterChef

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Quando foi aberto em 1975 como Suntory, nome também da multinacional japonesa de bebidas que era dona do restaurante, a casa representou uma revolução para a alta gastronomia da capital. Em um único local, com vista para um belo jardim oriental, era possível fazer refeições magníficas. Com o passar do tempo, o lugar deixou de ser interessante para a empresa fundadora, que a vendeu em 2005 aos atuais proprietários. Nessa última década, permaneceu como um bom representante desse ramo culinário, mas já não tinha o brilho do passado.

De acordo com Nancy, o Shintori nunca deixou de atrair a clientela para seus salões e recebia, em média, 6.000 pessoas por mês. Embora ainda esteja reticente sobre os planos de futuro, a empresária conta que ela e seus sócios continuam donos da marca e devem se transferir para um local menor. E quem sabe se expandir, inclusive para fora de São Paulo.

Caderno de receitas:
+ Bolinho de bacalhau, do chef Vítor Sobral
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
+ Tiramisu original. É  bico!

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