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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Memória: Toninho Mariutti (1952-2019), banqueteiro de chiques e famosos

O especialista em festas era conhecido pela qualidade dos menus que elaborava

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h25 - Publicado em 3 ago 2019, 23h17

Por Saulo Yassuda

Um dos banqueteiros mais famosos do país, Toninho Mariutti morreu neste sábado (3) por insuficiências cardíaca e renal agravadas por uma pneumonia. A morte foi confirmada no perfil do Instagram do próprio cozinheiro. 

Conhecido por estar sempre às voltas com festanças de socialites e famosos, ele figurava na elite dos banqueteiros brasileiros, entre nomes como Andrea Fasano, Charlô Whately, Neka Menna Barreto e Nina Horta. Famoso pelo cuscuz paulista ao molho de camarão, o banqueteiro já preparou jantares para nomes como os empresários Paulo Setúbal e Antônio Ermírio de Moraes, a presidente do conselho de curadores da Faap Celita Procopio Ferreira, o diretor Jorge Takla, o publicitário Nizan Guanaes, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy e o ex-presidente americano Bill Clinton.

Em entrevista para o jornal Folha da Região, de Araçatuba (SP), Mariutti afirmou em 2002 que fazia “trinta festas por mês e, às vezes, atendo cinco festas no mesmo dia”. Ex-ceramista, começou a cozinhar em eventos na casa de verão do primo, o decorador Germano Mariutti, na Praia de Pernambuco, no Guarujá. Pouco a pouco, passou a preparar encomendas para familiares e amigos. Ingressou de vez na profissão no fim dos anos 80.

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O banqueteiro lutava contra o excesso de peso. Em reportagem a VEJA, em agosto de 2002, foi personagem de uma matéria sobre emagrecimento — seu peso teria diminuído de 130 para 108 quilos com a ajuda de um balão gástrico. “Passei a comer como aquelas senhoras chiques com silhueta de palito”, comemorou.

Mariutti deu aulas na Escola Wilma Kövesi de Cozinha e publicou o livro Toninho Mariutti: Gastronomia (Companhia Editora Nacional), em que há a cronologia de trabalho em eventos, além de depoimentos de clientes famosos. Também teve a rotisseria Toninho Mariutti Presto, no Morumbi, entre 2013 e 2018.

O banqueteiro não resistiu a uma pneumonia. Rins e coração estavam debilitados. O corpo foi velado no Cemitério São Paulo e o enterro está marcado para este domingo (4), às 11h, no mesmo local.

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