O MasterChef Brasil desta terça (17) reserva uma surpresa e tanto para a prova de eliminação. Mas para poder saber o que rola de tão bombástico e inédito até agora, o público fiel do show de talentos de gastronomia precisará esperar até o final do episódio, que promete ser eletrizante.

Pela primeira vez, arrisco dizer – pare de ler a partir de agora se não quiser encarar um tremendo spoiler – a eliminação deve ser dupla. Claro, não espere encontrar os nomes aqui.

O reality começa sem a presença de Andrezza, eliminada no programa anterior. Desta vez, a rotineira caixa misteriosa traz um mix de ingredientes ditos afrodisíacos. Como diz minha querida amiga Nina Horta, afrodisíaca é toda comida benfeita, capaz de tocar o coração e inspirar o sexo. Do contrário, não há inspiração para o amor.

Na caixa montada pela produção, encontram-se ingredientes como aspargos, camarão, morangos, chocolate, creme de leite, figos, pimentas variadas, os manjados ovos de codorna e gengibre, esse sim capaz de apimentar as relações afetivas, como ensina a nutricionista Maria Cecília Corsi, já que se trata de um vaso dilatador natural.

Uma parcela acha que o amor é salgado; a outra, acredita na doçura. Os jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Jamile, Admiral’s Place e Cão Véio) terão uma seleção de pratos e sobremesas para avaliar, alguns considerados bons e outros, desequilibrados.

A prova de eliminação é dedicada ao chef mais é menos, ops!, bordão que o Fogaça não se cansa de repetir. Cabe aos competidores prepararem uma de suas novas receitas, a barriga de porco ao molho da carne com cuscuz marroquino.

Só que aí começam as encrencas. Os três piores colocados na prova não poderão assistir à aula do cozinheiro. Não só eles. O vencedor da comida afrodisíaca tem direito a escolher outros três participantes para ficarem de fora da demonstração fogaciana. Ou seja, são seis competidores no escuro. Assim, vão se multiplicando inimizades e antipatias.

Não resta alternativa aos vetados senão colar para poder fazer a prova. Isso mesmo, copiar dos colegas que não foram obrigados a gazetear. Outra alternativa é fazer uma receita mais instintiva, que pode se afastar demais da original, uma barriga suína que vai para a panela com ossos e mirepoix. Também é preciso saber como preparar o cuscuz marroquino.

A busca por entender os processos gera um zum-zum enorme, o que acaba incomodando quem está interessado apenas em cozinhar. Vai ter inclusive quem vá julgar aquilo um falatório que atrapalha demais.

A prova chega ao final com todo tipo de resultado, do bom ao muito ruim. Alguns erram feio nos processos, na substituição de ingredientes. Na decisão do trio de avaliadores, o que pega mesmo é o quesito reprodução, depois de uma avaliação tensa, seguida de uma bomba.

Conheça os participantes:

Obrigado pela visita. Aproveite para deixar seu comentário, sempre bem-vindo, e curtir a minha página no Facebook. Também é possível receber as novidades pelo Twitter e seguir minhas postagens no Instagram.

• Mais lidas

1

Cultura & Lazer

Parque Ibirapuera terá exposição imersiva da saga ‘Harry Potter’ em agosto

2

Cidades

Belo e Gracyanne se separam após mais de 15 anos de relacionamento

3

Cultura & Lazer

Museu do Ipiranga tem mostra gratuita de vídeos e distribuição de brinde

4

Cultura & Lazer

Dia Mundial da Criatividade tem atividades gratuitas espalhadas por SP

5

Saúde

Aos 80 anos, HC aposta em pesquisas e inovação para se manter relevante

• Ana Paula Padrão
• Erick Jacquin
• henrique fogaça
• MasterChef Brasil
• paola carosella