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Por Arnaldo Lorençato
O editor-sênior Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Jurados ficam furiosos com interferência na eliminatória do MasterChef

Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin saem do sério com profissionais palpiteiros durante a prova final desta terça (6)

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h14 - Publicado em 6 nov 2018, 12h31

Nesta terça (6), os sete profissionais que ainda continuam no MasterChef Brasil farão um teste diferente. Pela primeira vez, encararão a culinária judaica, tão rica e tão diferente quando se fala em Europa e Oriente Médio.

Quem passa as instruções é Benny Novak, chef paulistano conhecido pelas boas receitas francesas que faz no Ici Bistro e italianas, na Tappo Trattoria, além de sua participação da Cia. Tradicional de Comércio, que tem entre outras marcas a rede Ici Bra sserie e Bráz Trattoria.

Pela primeira vez no MasterChef: culinária judaica (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

Na seleção de ingredientes da caixa misteriosa, estarão batata, beterraba, alho-poró, cenoura, maçã, passas, mel fígado de galinha, frango inteiro, peixe e vinho.

Prova do banquete: pouca familiaridade dos competidores com essa cozinha (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

Os participantes pouco familiarizados com essa cozinha milenar que muitas vezes reproduz pratos de outras culinárias – caso do vareniques, um ravióli feito com recheio de batata com cebola queimada por cima, ou da sopa borscht, um caldo que tem a beterraba em sua essência, ambos encontrando em países da Europa Central, da Polônia à Rússia – terão se se virar na cozinha para fazer pedidas normalmente consumidas no Rosh Hashaná, o ano novo judaico, festa móvel que em 2018 foi celebrada entre 9 e 11 de setembro.

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Tensão na prova: Jacquin e Novak sabatinam Willian (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

No banquete organizado para essa data tão importante para os judeus não costuma faltar borsht, servido quente frio ou quente, vareniques, chalah, gefilte fish (bolinho de peixe), tzimes (guisado doce de cenouras passadas no mel), frango dourado, honek laker (bolo de mel com especiarias)…

Fogaça: André na apresentaçao de receita com cenoura (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

Quem for para a eliminação participa de um prova mais manjada no programa: o uso de espumante nacional. A bebida produzida na Serra Gaúcha é ao mesmo tempo ingrediente e parceira para o prato.

Exige-se uma receita de alta gastronomia. De diferente mesmo é que os competidores em risco evitarão trocar ingredientes. Mas quando a turma do mezanino resolve colaborar com os colegas acaba deixando furiosos os jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia e Cão Véio).

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Roberta: simpatia dos colegas e carinho dos jurados (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

Ao final da prova que pede um prato sofisticado (ai, ai, ai), saberemos que vai se juntar a Roberta, que tinha conquistado a simpatia dos colegas.

Conheça os participantes:

(Divulgação/Divulgação)

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