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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Japão à mesa I

Desde criança, sou fã de comida japonesa. Quando ainda estava no antigo primário (hoje, acho que se chama ensino fundamental), tinha uma coleguinha sansei (da terceira geração de descendentes), a Ayako. Morávamos em Pirajuí, no interior de São Paulo, e sempre ia à casa dela depois da aula matutina. Era lá que eu provava pratos […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 13h20 - Publicado em 29 mar 2011, 01h46

Aguedofu, o tofu empanado e frito, do Miyabi (Foto: Mario Rodrigues)

Desde criança, sou fã de comida japonesa. Quando ainda estava no antigo primário (hoje, acho que se chama ensino fundamental), tinha uma coleguinha sansei (da terceira geração de descendentes), a Ayako. Morávamos em Pirajuí, no interior de São Paulo, e sempre ia à casa dela depois da aula matutina. Era lá que eu provava pratos caseiros como o missoshiru (sopinha de missô incrementada por cebolinha), o aguedofu (tofu frito) e o gohan (o arroz branco), que era servido muitas vezes com peixe na brasa ou tiras de carne à milanesa. E para completar, dona Taeko, mãe da Ayako, era especialista em feijoada. Pode?

Lembro-me até hoje do dia em que provei sushi pela primeira vez. Foi na festa de casamento da tia da Ayako. Uma experiência inesquecível saborear o peixe cru sobre o arroz avinagrado pela primeira vez. O mais inacreditável é que todos meus amigos de escola me achavam maluco por comer “aquelas coisas”. O tempo passou, nunca mais voltei a Pirajuí e perdi o contato com a Ayako. Mas, de alguma forma, continuamos ligados pela comida japonesa.

Três endereços para provar receitas japonesas que lembram o estilo caseiro:

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Miyabi – Embora tenha culinária refinada preparada pelo chef Massanobu Haraguchi, o aguedofu (R$ 20,00), o tofu empanado em maisena e frito, é simples e formidável.

 Shigue – Da cozinha de Armando Shigueyoshi Hata saem dois pratos com jeitão de casa da mãe: kastsudon (lombo de porco à milanesa; R$ 21,80) e o oyakodon  (frango refogado com cebola, cebolinha e kamaboko, a massa de peixe; R$ 20,00). Ambos são servidos com arroz e, por isso, são conhecidos como domburis.

 Sushi Kiyo – O mestre Kiyomi Watanabe e o filho, Carlos, fazem o happossai, um mexidão que nem está no cardápio. Leva cubos de tofu empanado, acelga, broto de feijão, frango e cogumelos shiitake e shimeji, no caldo de peixe engrossado por maisena. No final, leva óleo de gergelim e suco laranja. É servido com arroz. Custa R$ 25,00.

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