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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Jacarandá: o restaurante em torno de uma árvore

O cardápio traz receitas variadas, oriundas da Argentina, da Itália e da Espanha

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Atualizado em 12 ago 2018, 22h42 - Publicado em 13 nov 2012, 18h23
Salão do Jacarandá: paredes envidraçadas (Foto: Ana Maria Massochi)

Vem aí mais um projeto da argentina Ana Maria Massochi, dona de dois outros restaurantes de sucesso, a churracaria Martín Fierro e o variado La Frontera. A restauratrice abre uma casa no dia 15. Nem parece um cenário urbano. Batizada de Jacarandá, surgiu em torno de uma árvore em um terreno de 350 metros quadrados com uma antiga residência aos fundos. Fica na Rua Alves Guimarães, 153, pertinho da Rebouças em Pinheiros ( tel.: 3083-3014/3003).

O conceito não pode ser mais interessante. Na parte da frente do espaço, Ana ergueu um armazém. Pretende trabalhar com pequenos produtores, onda que está ganhando cada vez mais força na cidade e da qual Alex Atala é o maior incentivador entre os chefs de cozinha. “Terei queijo da Serra da Canastra se tiver autorização da Vigilância Sanitária”, adianta Ana sobre o delicioso queijo mineiro. De São Gonçalo de Minas, perto de Mariana, a promessa é trazer goiabada. O mel virá de uma cooperativa do Rio Grande do Sul. Também serão gaúchas guloseimas como pé de moleque Da Colônia, vindos de Santo Antônio da Patrulha. Ainda do sul, não devem faltar doces de Pelotas e de Canela, de onde também virão frios como copa. A região central e o cerrado serão representados por castanha baru e creme e polpa de pequi, enquanto a Amazônia, mas especificamente o  Alto do Rio Negro, aparecerá na forma de pimenta baniwa.

A empresária tem ainda a intenção de vender batata andina, a fresca roxa e a seca, caso tenha autorização oficial. “Adoraria ter o sorvete de rapadura do Rodrigo Oliveira [chef e dono do Mocotó], mas ele só consegue fazer para atender a clientela dele”, sonha.

O restaurante em volta de uma árvore: nem parece São Paulo (Foto: Ana Maria Massochi)

Ainda no armazém será possível passar apenas para um lanche. Ela fará dois tipos de pão caseiro de produção própria e um integral da chef Paola Carosella, dona do Arturito, responsável ainda por fornecer uma granola e uma massa. “Se o cliente quiser, poderá pedir para abrir um pão e colocar queijos e frios. Mas não teremos serviço de garçom como no restaurante” explica.

Completam as ofertas empanadas do Martín Fierro, mas com outros recheios como rabada e provolone; massas do Mesa III, de Ana Soares; e cafés selecionados por Isabela Raposeiras, do Coffe Lab. “Tentarei servir o coado, que acho uma delícia”, diz.

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O restaurante, edificado em torno do jacarandá, terá cardápio do chef uruguaio Gastón Yelicich, que trabalhou na abertura do Sucre, em Buenos Aires, e teve um restaurante em José Ignacio, praia badalada no litoral do Uruguai. Nesse momento, os pratos estão na fase final de testes.

O armazém: comissão de frente (Foto: Ana Maria Massochi)

Ana conta que o projeto surgiu anos atrás, mas antes ela “precisava arredondar o La Frontera”. O negócio só se concretizou ao se associar a cineasta Flavia Moraes. A diretora responderá pela programação musical, que acontecerá em um terceiro espaço ainda não terminado: o porão musical chamado de Tatu. A ideia é ter solista e trios tocando por lá. Um domingo por mês, haverá um baile entre 7 e 10 da noite. “É um lugar para jovens grisalhos que gostam de dançar”, brinca.

A conferir.

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