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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Paola, Jacquin e Fogaça fazem alerta para semifinalistas do MasterChef

Nesta terça (24), stress domina prova do sorvete com nitrogênio e eliminação com ingredientes amados pelos brasileiros decidirá o segundo nome para final

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h14 - Publicado em 24 jul 2018, 12h54

É curioso. O MasterChef Brasil parece sempre interminável com seus mais de vinte episódios. Mas, quando vai chegando a semifinal, quase todo mundo já torce por um candidato e até gostaria que a temporada tivesse mais episódios como esses. É muita emoção à flor da pele. Quem ama a cozinha acredita que se tornou próximo dos amadores, gente como a gente que adora um fogão.

Nesta terça (24), o bicho vai pegar entre os três semifinalistas. Após uma série de tropeços na segunda prova, os jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal GastronomiaJamile e Cão Véio) ficarão surpresos e farão um alerta aos concorrentes: “Vocês cozinham melhor que isso”. O choro será inevitável.

O trio de remanescentes formado por Eliane, Hugo e Maria Antônia enfrentará primeiro uma prova de reprodução. Terá de repetir a receita de sorvete de goiaba do chef Pablo Oazen, que levou o título de MasterChef Profissional na segunda temporada dedicada a quem domina a arte culinária. Depois de se conhecer quem vai para o mezanino, é vez de encarar algo bem mais simples: a cozinha brasileira. Para garantir uma vaga na final, será necessário preparar pratos com três ingredientes muito amados pelos brasileiros, a mandioca, o feijão e a banana.

O simpaticão Oazen: uma gelada na sobremesa (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

O simpaticão Pablo Oazen é quem dá as cartas na primeira prova – conheci o cozinheiro num jantar que houve no Esquina Mocotó para comemorar os cinco anos da casa da Vila Medeiros chefiada por Rodrigo Oliveira e, podem acreditar, ele cozinha muito bem. Na oportunidade, o mineiro de Governador Valadares reforçou que queria abrir um restaurante em São Paulo. É aguardar para ver se rola.

O vitorioso Oazen propõe que os participantes reproduzam a sobremesa que ele fez justamente na final e que aliás foi acusada de plágio, quando não é bem assim. O doce, chamado de goiaba e, possivelmente inspirado por uma maçã do Le Bernandin, de Nova York, é um sorvete de goiaba recheado de goiabada e gergelim. Idêntico à fruta madura, leva uma camada de chocolate branco por fora que lhe dá uma cor amarela.

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Demonstração de técnica: dificuldade extra para os cozinheiros amadores (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

Difícil, não? Pode ser pior ainda. O trio de competidores terá apenas 1h15 para a prova e deverá dominar uma técnica moderna: o nitrogênio líquido usado para congelamentos instantâneos. É necessário precisão porque, para se tornar líquido, deve estar abaixo de 200 graus negativos. Puro terror que vem do frio. A tensão é tanta que parece que alguém não vai conseguir entregar a tal goiaba e que irá direto para a eliminatória

A prova para escolher o segundo finalista parece bem mais simples. Ao longo deduas horas, eles terão de preparar três pratos que tenham como protagonista em cada um deles três dos ingredientes mais apreciados pelos brasileiros de norte a sul, de leste a oeste. Fala-se aqui de mandioca, feijão e banana.

Major Thiago: despedida na semana anterior. Quem vai se juntar a ele? (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

Começam os deslizes e não param mais. O trio de avaliadores fica muito surpreso com algumas decisões tomadas pelos cozinheiros amadores, que não seguem os conselhos deles. A desatenção, que começou na primeira disputa, só piora. Sucedem-se esquecimentos e multiplicam-se os erros.

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Sobretudo nessa prova, o estresse toma conta dos participantes e os resultados não serão tão inspirados como era de se esperar. Na apresentação dos pratos, está tudo muito equilibrado, nivelado entre os dois competidores e será uma daquelas decisões difíceis de tomar para saber quem se juntará ao major Thiago Gatto, que deixou o programa na semana anterior.

Resultado*

O primeiro a ganhar o mezanino foi o Hugo. Garantiu a primeira vaga na final ao acertar o preparo do sorvete de Oazen. Em seguida, houve uma prova desastre com Eliane e Maria Antonia operando no modo desespero. Fizeram pratos com banana, feijão e mandioca que davam tristeza. Maria Antonia foi a menos pior e Eliane deu adeus ao troféu MasterChef Brasil.

* Atualização realizada à 0h41 desta quarta (25).

Conheça os participantes que ainda estão na disputa:

(Divulgação/Divulgação)

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