Crítica e cardápio do Quibebe
Confira as impressões do repórter Saulo Yassuda sobre a visita ao restaurante no Tatuapé
Redes, cantinas e restaurantões para reunir a família toda — com espaço kids e estacionamento próprio — dominam o horizonte gastronômico do Tatuapé. No Quibebe é diferente. Sem exagerar nos cifrões, o chef Gustavo Rodrigues prepara receitas simples e repletas de ingredientes nacionais em um pequeno sobrado. “É salão ou sala de estar?”, você pode se perguntar ao sentar-se. “Varanda ou garagem?” Morador do bairro, Rodrigues acumulou repertório em dois anos de trabalho no badalado Remanso do Bosque, em Belém (PA). De volta à capital paulista, tocou uma peixaria por três anos, até decidir transformá-la no Quibebe. Um delicioso croquete de massa de abóbora, pedaçuda e adocicada, envolve o recheio de carne-seca com queijo de coalho, tudo sob uma casquinha crocante (R$ 8,00 a
unidade). Outra opção de aperitivo, os camarões médios têm empanado de coco seco (R$ 36,00 a porção), que poderia ser mais delicado. A moqueca apelidada de caiçara é feita com dourado-do-mar e banana-da-terra em um encorpado caldo de leite de coco, pimentão e cebola com bastante coentro para garantir o frescor (R$ 39,00). Ainda melhor, o arroz de galinha junta os grãos dos tipos cateto e vermelho, lascas da ave e quiabo tostado (R$ 34,00). Cremoso, o prato é finalizado com lascas de gema curada. Para a sobremesa, a barrinha macia de amendoim e chocolate, ou torta celestial (R$ 12,00), ganha uma boa colherada de chantili para acompanhar. Ah, a água filtrada é gratuita.
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