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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Bel Coelho, Fogaça, Mifano e mais chefs revelação do Comer & Beber

Publicado há 25 anos, o guia anual de gastronomia premia desde 2004 novos talentos que despontam na cena paulistana

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 15h46 - Publicado em 20 out 2021, 17h29

Prestes a lançar sua 25ª edição, VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER é um grande descobridor de talentos. Desde 2004, o guia premia o/a chef revelação do ano, uma das categorias mais esperadas do público.

Na cerimônia desta quinta (21) no YouTube da Vejinha (clique aqui para assistir), será anunciado quem leva o título. Concorrem Bela Gil (Camélia Òdòdó), Giovanna Grossi (Animus) e Giovanni Renê (que deu expediente no Davo). Será o 18° premiado nos 25 anos do guia.

Três fotos verticais unidas por linhas finas brancas. À esquerda a chef Giovanna Grossi, à direita Bela Gil e ao centro o chef Giovanni Renê.
Trio na disputa de 2021: Giovanna Grossi, Giovanni Renê e Bela Gil (Romero Cruz/Clayton Vieira/Ligia Skowronski/Veja SP)

Rememore, abaixo, quem são outros talentos já reconhecidos pelo COMER & BEBER. Muitos dele, ainda brilham em restaurantes da cidade. Confira.

2004 – Bel Coelho

Chef Bel Coelho na cozinha do Cuia Café.
A chef: criadora do cardápio brasileiro contemporâneo (Clayton Vieira/Veja SP)

A primeira chef revelação dava expediente, ainda muito jovenzinha, no extinto Sabuji, no Jardim Paulista. Depois, continuou a demonstrar seu talento em restaurantes como os extintos Dui e o Clandestino. Atualmente, toca o Cuia Café, embaixo do Copan, que concorre ao prêmio de bom e barato em 2021.

2005 – Paulo Barroso de Barros

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Paulo Barroso de Barros fotografado junto de macarrão cru
Eleito em 2005: Paulo Barroso de Barros, do Due Cuochi Cucina (Mario Rodrigues/Veja SP)


À época, o então cozinheiro dava expediente no italiano 
Due Cuochi Cucina. Pouco a pouco, desenvolveu seu lado empresário e, quatro anos depois, foi o restaurateur do ano pelo COMER & BEBER. Hoje, é um dos sócios do fenômeno de público Moma – Modern Mamma Osteria, com duas unidades, que toca ao lado de Salvatore Loi.

2006 – Luiz Emanuel

Luiz Emanuel Cerqueira de Souza e Lima, chef de cozinha do restaurante Allez, Allez!, preparando um prato.
Chef do Allez, Allez!: o terceiro campeão na categoria foi Luiz Emanuel Cerqueira de Souza e Lima (Mario Rodrigues/Veja SP)

O brasiliense criado em Minas Luiz Emanuel despontou no Allez, Allez!, um charmoso bistrozinho que funcionou na Vila Madalena. De lá, passou para outras casas da cidade, como Le French e Bistrot Parigi. No momento, encontra-se no comando do restaurante Bouchon, em Recife.

2007 – Andrea Kaufmann

Andrea Kaufmann, chef de cozinha do restaurante AK Delicatessen, posa segurando duas frigideiras, uma em cada uma de suas mãos
Andrea Kaufmann: chef de cozinha do restaurante AK Delicatessen (Mario Rodrigues/Veja SP)

Hoje radicada em Lisboa, a chef Andrea Kaufmann chamou a atenção do público e da crítica com sua cozinha judaica moderna, que apresentava no AK Delicatessen, em Higienópolis. Em seguida, tocou o premiado AK Vila, no mesmo ponto onde hoje fica o Hirá Ramen Izakaya, na Vila Madalena.

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2008 – Henrique Fogaça

De costas, sentado em um banco de madeira pintado na cor preta, Henrique Fogaça encara fotos de si mesmo
Henrique Fogaça: chef do Sal Gastronomia foi revelação em 2008 (Mario Rodrigues/Veja SP)

Jurado durão do programa MasterChef Brasil, Fogaça foi a revelação de 2008 por seu trabalho no Sal Gastronomia, que ele abriu em 2oo5. Hoje, além de tocar a segunda unidade do restaurante, no Shopping Cidade Jardim, o cozinheiro comanda ainda o bar Cão Véio, em Pinheiros, que tem franquias pela cidade. 

2009 – André Mifano

André Mifano posa sentado no chão da cozinha
Vito: chef do restaurante, André Mifano, foi o vencedor em 2009 (Fernando Moraes/Veja SP)

Sócio do extinto Lilu e prestes a abrir o Donna, nos Jardins, o midiático André Mifano despontou no pequenino Vito, na Vila Beatriz, Lá, ele fazia ótimas receitas italianas com porco.

2010 – William Ribeiro

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William Ribeiro posa sobre o balcão da cozinha enquanto segura um tomate próximo de sua boca
O Pote do Rei: foi enquanto dava expediente no restaurante que William foi premiado (Ligia Skowronski/Veja SP)

Foi pelo trabalho no extinto mediterrâneo O Pote do Rei, no Jardim Paulistano, que o cozinheiro paulistano levou o troféu. Ele foi também foi chef do extinto Bossa, brasileiro premiado pelo COMER & BEBER. Nos últimos anos, tomou conta da cozinha do Seen, no hotel Tivoli Mofarrej, que deixou no início do ano. Atualmente, toca uma casa em Barra do Sahy, no Litoral Norte.

2011 – Alberto Landgraf

Alberto Landgraf, chef do Epice, posa na cozinha enquanto descasca batatas inglesas
Epice: eleito em 2011, Alberto Landgraf deu expediente no restaurante até 2016 (Ligia Skowronski/Veja SP)

O talentoso chef paranaense tocava, à época, o Epice, no Jardim Paulista, onde ficou até o início de 2016. O restaurante, aliás, levou o prêmio de melhor contemporâneo em 2013 pela cozinha arrojada. Hoje, Landgraf manda muito bem no Oteque, no Rio de Janeiro. (Ouça, aqui, a entrevista que fiz com o chef.)

2012 – Viviane Gonçalves

Viviane Gonçalves, chef de cozinha, posa segurando um recipiente metálico com aspargos
Chef Vivi: Viviane Gonçalves, eleita chef revelação na edição 2012/2013 (Ligia Skowronski/Veja SP)

Recém-chegada da China, onde passou uma temporada, ela chamou a atenção ao abrir o Chef Vivi, na Vila Madalena, um restaurante variado que mudava — e ainda muda — diariamente o menu. Em 2019, levou o prêmio de chef do ano pelo COMER & BEBER — foi a primeira e única vez na história do guia que um profissional levou os dois prêmios.

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2013 – Stefano Impera

Stefano Impera, chef do restaurante Emiliano, nos Jardins, posa na cozinha do estabelecimento
Stefano Impera: eleito chef revelação na edição de 2013 (Mario Rodrigues/Veja SP)

O italiano que já rodou por cozinhas de diferentes países fez uma temporada de sucesso no Emiliano, onde ficou até 2014. No restaurante de hotel, o profissional conseguiu imprimir algum toque moderno a clássicos italianos. Hoje, vive e trabalha em Londres.

2014 – Fábio Vieira

Fábio Vieira
Micaela: chef e proprietário do restaurante, Fábio Vieira foi premiado em 2014 (Mario Rodrigues/Veja SP)

O cozinheiro tocava o próprio restaurante nos Jardins, o Micaela, onde elaborava uma cozinha brasileira com toque moderno conectada, especialmente, com as técnicas arrojadas da Espanha. A casa paulistana, infelizmente, fechou no começo de 2021, mas um cardápio com a assinatura dele pode ser encontrado na rede Santo Grão. Neste ano, Vieira levou a marca Micaela para o interior do Hotel Boutique Ananás, em Ilhote. Também por lá, está à frente da cozinha do ILLa ( ilha em catalão), na vila.

2015 – Ivan Ralston

Tuju
Tuju: hoje chamado de Tujuína, a cozinha é comandada por Ivan Ralston, revelação em 2015 (Mario Rodrigues/Veja SP)

O chef paulistano recebeu o prêmio pelo trabalho desenvolvido no Tuju, na Vila Madalena. Durante a pandemia, o restaurante se transformou em Tujuína, com uma proposta um tiquinho mais simples, que inclui até salgadinhos como coxinha.

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2016 – Victor Dimitrow

Victor Dimitrow posa com um copo preenchido por líquido laranja e peixe
Petí Gastronomia: chef foi reconhecido como a revelação de 2016 (Leo Martins/Veja SP)

Um dos talentos de sua geração, o chef levou o título por seu trabalho no autoral Petí Gastronomia, onde segue mandando muito bem. Seus pratos, além de criativos, têm preços razoáveis — a casa concorre ao prêmio de bom e barato neste ano. 

2017 – Rodrigo Aguiar

Chef Rodrigo Aguiar posa em frente a fundo dourado enquanto segura um prato
Rodrigo Aguiar: atualmente comandado o Casa Rios, chef venceu a categoria há quatro anos (Leo Martins/Veja SP)

O cozinheiro, na época sócio do Rios Restaurante, levou a cozinha contemporânea à Zona Leste. Atualmente, toca o Zoe Sandwich Shop, um dos finalistas na categoria sanduíche no prêmio de 2021, e o recém-aberto Casa Rios, ambos no Tatuapé.

2018 – Luiz Filipe Souza

Chef de avental com facas na mão e na frente de parede cheias de facas
Luiz Filipe Souza: à frente da cozinha do Evvai, foi premiado em 2018 (Carol Gherardi/Veja SP)

Ex-pupilo de Salvatore Loi, Luiz Filipe Souza assumiu de vez uma cozinha quando passou a tomar conta do Evvai. A casa, que venceu o prêmio de melhor italiano no ano passado, está cada vez mais autoral. Neste ano, concorre ao título nesta categoria. Outra novidade do chef está na abertura do Evv.ita, que funciona também como pizzaria e tem antigos pratos do Evvai.

2019 – Cesar Costa

Chef de avental segura guarda-chuva em uma
Corrutela: Cesar Costa foi revelação em 2019 (Paulo Vitale/Veja SP)

O jovem talento tocava o Corrutela, na Vila Madalena, onde servia menus autorais. O chef tinha um cuidado especial com a origem da matéria-prima e a sustentabilidade. Infelizmente, o restaurante fechou no início do ano.

2020 – Ygor Lopes e Walkyria Fagundes

Chefs posam saltitantes em frente a uma parede de cor salmão enquanto segurando utensílios de cozinha
Casal revelação: chefs do Ae! Cozinha foram premiados em conjunto na edição passada (Ligia Skowronski/Veja SP)

Pela primeira vez, um casal foi celebrado como chefs revelação pelo COMER & BEBER. A dupla toca o autoral Ae! Cozinha, na Vila Mariana, que ganhou no ano passado o prêmio de melhor restaurante bom e barato pela publicação.

2021 – ???
Descubra quem leva o título na quinta (21), no YouTube da Vejinha.

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