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Por Arnaldo Lorençato
O editor-sênior Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Chef Rodrigo Oliveira celebra 40 anos do Mocotó com jantar e livro

Com um ritmo próprio, o chef Rodrigo Oliveira começa a comemorar as primeiras quatro décadas do Mocotó nesta segunda, dia 14. Rodrigo me contou que ao longo desse tempo se perdeu a documentação original da abertura do restaurante, quando ainda era a Casa do Norte Irmãos Almeida, um armazém de produtos nordestinos. Adotou-se 12 de […]

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Atualizado em 26 fev 2017, 22h14 - Publicado em 12 abr 2014, 17h06
RODRIGO OLIVEIRA

Oliveira: festa para celebrar os quarenta anos na segunda com jantar esgotado

Com um ritmo próprio, o chef Rodrigo Oliveira começa a comemorar as primeiras quatro décadas do Mocotó nesta segunda, dia 14. Rodrigo me contou que ao longo desse tempo se perdeu a documentação original da abertura do restaurante, quando ainda era a Casa do Norte Irmãos Almeida, um armazém de produtos nordestinos. Adotou-se 12 de agosto, o dia do aniversário do fundador, José Oliveira de Almeida, pai de Rodrigo, para compor a data oficial. Sabe-se apenas que o ano foi em 1973. Não, você não leu errado. O Mocotó entrou, sim,  no 41º ano. Com sua prosa mansa Rodrigo justifica que ainda está em tempo de comemorar o aniversário do quarentão. Além do mais, seu só Zé abriu em 1974 o próprio negócio, um misto de empório e botequim, com o caldo de mocotó como atração, base para o Mocotó atual.

+ Leia trecho inédito do livro Mocotó — O pai, o filho e o restaurante 

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+ Quer saber onde almoçar ou jantar? Veja a lista de restaurantes selecionados

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+ Para bancar o chef: as receitas de VEJA SÃO PAULO

Para iniciar as celebrações, Rodrigo Oliveira faz um jantar nesta segunda, dia 14. Será uma noite estrelada. Só feras no fogão. O menu, a 190 reais, já esgotado e que pode ser conferido no fim do post, terá pratos do francês Laurent Suaudeau, um personagem tão mítico em São Paulo quanto Carême na França, Alex Atala,do D.O.M., que dispensa comentários, Mara Salles, do Tordesilhas, a mestra do arroz e feijão com categoria, Jefferson Rueda,do Attimo, o chef do ano pela edição “Comer & Beber” e, hoje, um dos mais autorais dos cozinheiros da cidade, e Luiz Emanuel, que ressurge à francesa no Le French. Tem ainda os doces de Mariana Dias, uma das maiores promessas da confeitaria paulistana. A renda arrecadada, descontando matérias-primas, demais insumos e impostos, será 100% revertida para Gastromotiva, entidade comandada pelo chef David Hertz com foco na inclusão social por meio do ensino de culinária para jovens aprendizes.

José de Oliveira: o fundador da Casa do Norte que virou Mocotó (Foto: Mario Rodrigues)

José Oliveira de Almeida: o fundador da Casa do Norte que virou Mocotó (Foto: Mario Rodrigues)

Bem, o chef deveria repetir a dose para que mais gente possa aproveitar de um evento como esse, limitado a setenta pessoas. Um jantar é pouco. Aliás, essa festa como ele mesmo diz “abre e encerra as comemorações de 40 anos e dá início às de 41 anos.” Para compensar aqueles que não conseguiram um lugar, Rodrigo adianta que deve fazer em 13 de maio outro jantar para marcar o lançamento do livro do amigo paraense Thiago Castanho, do premiado restaurante Remanso do Bosque, em Belém. Intitulado Cozinha de Origem (Publifolha), tem como coautora a jornalista Luciana Bianchi. Embora a data não esteja confirmada e o cardápio com preços ainda não foi definido, as reservas devem ser abertas em partir de 1º de maio e poderão ser feitas pelo e-mail contato@mocoto.com.br.

Dentro do pacote de comemorações dos 40 anos, o chef promete ainda lançar o livro Mocotó — O pai, o filho e o restaurante, com histórias e receitas do restaurante da Vila Medeiros que ganhou as páginas de publicações internacionais como o diário inglês Guardian e o blog do sumido François Simon, ex-crítico do jornal francês Figaro. A obra está sendo escrita a quatro mãos. Rodrigo divide a autoria com o sogro, Elcio Fonseca, jornalista e publicitário, autor de quatro livros de poemas, o mais recente Máximo de mínimos, (Par&Cia, 128 páginas). Fonseca pode ser lido inclusive em uma das paredes do Mocotó, na qual está um de seus poemas com a pintura do mexicano Felipe Ehrenberg. Só um detalhe: está com as letras invertidas e é para ser lido no espelho que fica bem em frente.

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+ Aprenda a fazer a receita dos deliciosos dadinhos de tapioca do Mocotó

Entre as curiosidade de Mocotó — O pai, o filho e o restaurante, que começou a ser escrito em 2009, está a mudança de casa editorial. Da Ediouro migrou para Leya, levado pela editora Tainá Bispo. A promessa é que fique pronto para a noite de autógrafos em 12 agosto. Como o cozinheiro se ocupa de tantas outras funções — como a criação dos menus das classes executiva e econômica da companhia aérea holandesa KLM para as rotas Rio-Amsterdã e São Paulo-Amsterdã oferecida a partir desta semana — o prazo pode se dilatar. Recebi os originais de Rodrigo e eles estão bem adiantados. O chef garante: “Dia 12 de agosto, todo mundo terá o livro fresquinho na mão.” Mas se essa “ópera nordestina” ficar para um pouco depois, não se surpreenda.

Quem já está curioso pelo livro dividido em quatro partes – a história do fundador Zé Almeida, a gênese do Rodrigo cozinheiro ainda na infância (dois capítulos escritos por Fonseca), uma reflexão do próprio Rodrigo sobre o ato de cozinhar, e as receitas – pode ler com exclusividade dois trechos inéditos. Basta clicar aqui.

Menu 40 anos 
Rodrigo Oliveira: petiscos
Alex Atala: ostras empanadas
Mara Salles: minestrinha (macarrão artesanal em soro de leite da canastra, ovo caipira, ora-pro-nobis e nata defumada)
Laurent Suaudeau: marinière de mexilhão, tapioca grelhada, creme ao limão e gengibre
Jefferson Rueda: porco em 5 versões: linguiça, filé, pancetta, codeguim e leitão
Luiz Emanuel: cassoulet de frutos do mar – cabilaud aïoli
Mariana Dias: bolo de rolo de acerola, sorbet de caju e rapadura

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