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Por Arnaldo Lorençato
O editor-sênior Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Apaixonados por pudim de leite

No divertido desenho animado Ratatouille, o crítico de restaurantes Anton Ego revela que os sabores que definiram seu paladar são os pratos preparados por sua mãe quando ele era criança. O título do filme, que tem como personagem principal um ratinho-cozinheiro, é a receita favorita de Ego. Mas, afinal, o que isso tem a ver com pudim […]

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Atualizado em 27 fev 2017, 12h57 - Publicado em 8 out 2011, 01h32

Versão do Dalva e Dito: o maior de todos com 300 gramas (Foto: Arnaldo Lorençato)

No divertido desenho animado Ratatouille, o crítico de restaurantes Anton Ego revela que os sabores que definiram seu paladar são os pratos preparados por sua mãe quando ele era criança. O título do filme, que tem como personagem principal um ratinho-cozinheiro, é a receita favorita de Ego.

Anton Ego, o crítico do desenho animado Ratatouille: paladar e memória afetiva (Reprodução)

Mas, afinal, o que isso tem a ver com pudim de leite? Muito!

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Na primeira das várias visitas que fiz ao restaurante Dalva e Dito neste ano, me chamou a atenção uma anotação feita por Alex Atala no menu de sobremesas. Lá, o pudim de leite é “generoso, porque tenho um trauma de infância”. Guloso assumido, ele admite que pudim tem gosto de quero mais. Por isso, o chef mais premiado e inventivo da cidade, também fiel à sua memória afetiva, prepara um delicioso pudinzão num  prato fundo cheio de calda dourada e enfeitado com fios de caramelo. “Pesa 300 gramas”, diz Atala. “É do tamanho queria comer quando era moleque.”

No Walter Mancini Ristorante: textura sedosa e calda de ameixa (Foto: Arnaldo Lorençato)

Como sou fã do doce, desde então passei a pedir pudim de leite em muitos dos restaurantes que visitei na cidade. Foram trinta. O último deles foi ontem mesmo no almoço servido na Cervejaria Nacional, em Pinheiros. Já alimentava a ideia de fazer um post sobre o assunto quando, por coincidência, VEJA SÃO PAULO realizou uma pesquisa inédita com seus leitores para saber as preferências dos paulistanos ao saírem para comer. E não deu outra: o pudim de leite foi eleito o favorito com 27% dos votos.

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+ Leia a pesquisa completa sobre as preferências dos paulistanos à mesa

Na minha peregrinação atrás da guloseima, não preocupei se eram de leite apenas, como fazem o franceses – o crème caramel – ou em versão nacionalizada com leite condensado. Provei e selecionei os melhores que, para mim, não podem ter furinhos, devem apresentar textura sedosa e ser banhados por uma calda brilhante, nem rala, nem espessa demais.

Encontrar bons pudins em restaurantes de almoço, cantinas e pizzarias é tarefa fácil. O mais surpreendente foi provar uma versão formidável num dos mais tradicionais japoneses da cidade, o Shin-Zushi, no Paraíso. Outra surpresa é o pudim com doce de leite no lugar do leite condensado da churrascaria Pobre Juan. Fica com uma textura incrível.

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Confira os dez melhores pudins que provei em ordem alfabética:
AK Vila
Bravo! Pizza Bar
Bráz
Dalva e Dito
La Arena Parrilla
Pobre Juan
Shin-Zushi
Sinhá
Trinità Gastronomia
Walter Mancini Ristorante

Shin-Zushi: ótima pedida no endereço japonês clássico (Foto: Arnaldo Lorençato)

RECEITAS DE ARRANCAR SUSPIROS

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+ Aprenda a fazer o pudim do Sinhá com dicas para não errar o ponto

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Duas deliciosas formulas à francesa que não levam leite condensado e não fazem parte das 10+

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