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Românticos Anônimos

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 17h04 - Publicado em 14 dez 2011, 16h23
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    VejaSP:
    • Direção: Jean-Pierre Améris
    • Duração: 80 minutos
    • Recomendação: 10 anos
    • País: França/Bélgica
    • Ano: 2010

    Resenha por Miguel Barbieri Jr.:

    Graças à distribuidora Imovision, o público pôde assistir
    em 2011 a uma eclética programação de fitas francesas.
    Do pesado drama “Homens e Deuses” à cinebiografia do
    compositor Serge Gainsbourg, em “O Homem que Amava as
    Mulheres”, houve boas surpresas, como “Minhas Tardes com
    Margheritte”, e passatempos mais leves, a exemplo de “Mamute”
    e “Como Arrasar um Coração”. Junta-se à última safra
    “Românticos Anônimos”, uma simpática comédia romântica
    para quem quer encerrar o ano com um sorriso nos lábios.
    Mesmo mais velhos, os protagonistas lembram vagamente a
    dupla de “Medianeras — Buenos Aires na Era do Amor Virtual”,
    filme argentino de sucesso em São Paulo e também uma aposta
    da Imovision. Tanto Jean-René (papel do ótimo Benoît
    Poelvoorde, de “Coco Antes de Chanel”) quanto Angélique (Isabelle
    Carré) são um poço de insegurança e sofrem de timidez crônica.
    Chocolatière de mão cheia, Angélique frequenta um grupo de
    apoio para melhorar sua relação com o mundo. Desempregada,
    essa quarentona se candidata a uma vaga numa centenária (e quase falida) fábrica de chocolates, cujo dono, Jean-René, igualmente
    bate ponto no terapeuta. Seu objetivo: dar fim ao medo de tudo
    e todos, inclusive seu pavor de se envolver com as mulheres.
    A trama pode indicar um dramalhão psicológico, mas o diretor
    e roteirista Jean-Pierre Améris, inspirado em experiências
    pessoais, prefere extrair graça dos distúrbios de seus
    personagens. Entre algumas cenas impagáveis, Jean-René
    convida sua funcionária para jantar e, devido ao incômodo suor
    de nervoso, vai ao banheiro trocar de camisa a todo instante.
    Em levada de fábula romântica, puxada por breves números
    cantados (na linha do clássico “Os Guarda-Chuvas do Amor”),
    a enxuta história conquista por sua despretensão e simplicidade.
    Típico longa-metragem francês de apelo popular, traz começo,
    meio e fim para a plateia sair da sessão feliz da vida. Estreou em 23/12/2011.

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