Menas: O Certo do Errado, O Errado do Certo
Resenha por Pedro Ivo Dubra
Sem tomar partido radical da correção absoluta nem do relativismo completo, a mostra faz uma reflexão interessante em torno da língua portuguesa. Logo ao chegar à exposição, o visitante depara com um pequeno caos. Palavras impressas em lâminas transparentes seguem uma disposição confusa. Ao olhá-las por buracos estrategicamente posicionados, o espectador encontra dez frases ordenadas. Entre elas, “O erro de hoje pode ser o acerto de amanhã”. Na sequência, sobressai uma parede com 100 painéis, todos repletos de desvios da norma culta. Ao lado, nove computadores trazem o clássico jogo do certo e errado, com uma diferença básica: todas as alternativas são possíveis. Há ainda vídeos, depoimentos em áudio e antologia de frases como “Herrar é umano”. De 16/03/2010 a 30/06/2010.