Lydia Okumura – dentro, o que existe fora

Resenha por Julia Flamingo

Quando se mudou para Nova York, em 1974, para participar de um curso de gravura, a brasileira Lydia Okumura sabia que o trabalho impresso não era exatamente o que queria fazer. “Eu sempre pensei no ambiente tridimensional, e a gravura compreende apenas duas dimensões”, conta a artista, de 69 anos. Ela começou a inventar artimanhas para que suas criações pudessem sair do papel e tornar-se instalações. Com fios presos a cantos de parede e figuras geométricas traçadas nas paredes e no chão, passou a criar a ilusão de que seus desenhos são, na verdade, tridimensionais. Por duas semanas, ela trocou Nova York, onde ainda vive, por São Paulo para executar pessoalmente nove trabalhos desse gênero no espaço da Galeria Jaqueline Martins. Filha de japoneses, a artista preza o minimalismo acima de tudo. Riscadas nas superfícies irregulares do local, as linhas são quase imperceptíveis quando vistas de longe. Quem desejar ter uma preciosidade dessas em casa poderá negociar com a galeria o valor (a partir de 30 000 reais) para que um dos assistentes da artista vá ao local que o colecionador escolher e replique a intervenção. Até 18/3/2017.

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