


Resenha por Julia Flamingo
No lugar de usar tinta e pincel, como fazia no início de sua carreira, Dudi Maia Rosa vem se utilizando da fibra de vidro e da resina — uma marca de sua produção — para explorar a transparência e a luz. Em Vrido, ele apresenta cinquenta obras em que cores e texturas foram trabalhadas juntamente com a translucidez. O resultado dessa estética são peças visualmente reconfortantes, que mais parecem “cocadas e caramelos”, como o próprio artista as apelida informalmente. No texto da exposição, o crítico Rodrigo Naves conta que Maia Rosa faz, também, homenagens aos seus grandes mestres. Sergio Camargo, que procurava acolher a luz em suas esculturas em mármore, aparece como referência na peça branca. Amarelada, outra obra remete à luz nas paisagens do modernista Alberto da Veiga Guignard. Até 11/6/2016.