Empresário morre após ser alvo de tiros da própria esposa

Mulher é tenente dentista do Exército e teve liberdade provisória concedida pela Justiça

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 28 jan 2022, 10h31 - Publicado em 27 jan 2022, 15h31

Imagem mostra Bruno e Karina se beijando em selfie, com ambiente arborizado no entorno — Bruno e a esposa, Karina (Reprodução/Divulgação)

O empresário Bruno Piva Júnior morreu na terça-feira (25) após ser alvo de tiros da própria esposa. O homem tinha 52 anos de idade. O crime ocorreu na cidade de Praia Grande, no litoral paulista.

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A mulher é a tenente dentista do Exército, Karina de Freitas Fogolin, de 41 anos. Segundo a investigação, no momento da ocorrência, ela tentou convencer a equipe policial que os disparos foram realizados por criminosos durante uma tentativa de assalto.

A mulher chegou a ser presa em flagrante. Os disparos ocorreram após uma discussão onde viviam os dois, em dezembro de 2021. A polícia foi acionada por um disparo de arma de fogo que feriu um homem na região do tórax, em uma esquina próxima da residência da dupla.

Ele foi levado para o hospital por vizinhos, passou por cirurgia e ficou hospitalizado até terça-feira (25), quando faleceu. Em depoimento, a mulher afirmou que sofria agressões do marido, mas não chegou a registrar boletim de ocorrência na época.

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Em nota para a Vejinha, a Secretaria de Segurança Pública afirma que o caso foi investigado pelo 2ºDP de Praia Grande e a “autora foi indiciada por homicídio tentado no momento do flagrante e a Justiça concedeu sua liberdade provisória”.

A delegacia realiza investigações complementares, a pedido do Ministério Público. “A vítima faleceu na última terça-feira (25) e foi elaborado um boletim de comunicação de óbito, o qual será anexado ao inquérito”, finaliza o texto.

A reportagem procurou o Comando Milita do Sudeste do Exército, que afirma que a tenente “foi reintegrada por decisão judicial e está afastada aguardando o processo de reforma. Por não se tratar de um crime militar, o caso está tramitando na Justiça Comum. Assuntos referentes ao processo devem ser encaminhados à Justiça Estadual. O Exército Brasileiro repudia veementemente qualquer ato que atente contra os preceitos éticos e morais da profissão militar”.