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“Nós fomos vítimas de censura”, diz Wagner Moura sobre ‘Marighella’

Em sua estreia como diretor, ator relatou as dificuldades para o lançamento filme no 'Conversa com Bial'

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 out 2021, 16h30

O ator Wagner Moura foi o entrevistado do programa Conversa com Bial nesta sexta (22). Durante o papo com Pedro Bial, Moura relatou as dificuldades enfrentadas por ele e a produção do filme Marighella, seu primeiro trabalho como diretor, que estreia no próximo dia 4. “Eu não tenho nenhum problema em dizer que nós fomos vítimas de censura”, afirmou o ator.

Lançado no Festival de Berlim em 2018, o longa-metragem chegaria às telonas nacionais no início de 2019, mas teve dois pedidos da produtora O2 negados pela ANCINE, órgão que regula a indústria cinematográfica brasileira. “Esses pedidos são normais, feitos em várias outras produções e ocasiões.”, explicou o ator, “Quando foram negados, os filhos do Bolsonaro comemoraram na internet, essa direita Bolsonarista comemorou. Bolsonaro parou a vida dele, de presidente, para gravar um vídeo falando mal de mim, do filme. Então a gente vê que o filme tem uma importância pra eles.”.

Na sequência, Moura alegou que a produção teria sofrido censura por parte do Estado e explicou, “Não a censura que havia durante a ditadura, que tinha que mostrar o trabalho pro censor, ‘acabou e não vai ter’, mas uma censura que inviabilizou a existência do filme. O nosso cinema nacional é altamente depende do Estado. Nós não temos um cinema forte o suficiente para existir sem as leis de incentivo, sem o fundo setorial, sem o controle que a ANCINE faz sobre a nossa atividade. Então eles inviabilizaram a nossa primeira estreia.”.

Com a medida, a produtora assumiu por completo o lançamento do filme que teve a data adiada novamente com a chegada da pandemia. A história sobre o guerrilheiro Carlos Marighella, interpretado por Seu Jorge, chega aos cinemas dia 4 de novembro.

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