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Tabata Amaral anuncia filiação ao PSB após brigas com o PDT

Foram dois anos de impasse na Justiça até que a deputada pudesse mudar de sigla, a mesma de seu namorado, o prefeito de Recife João Campos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 set 2021, 10h10

Tabata Amaral anunciou sua filiação ao PSB durante entrevista ao programa Conversa Com Bial, durante a madrugada desta sexta-feira (17). A deputada teve aval do Tribunal Superior Eleitoral para se desfiliar do PDT, seu antigo partido, sem perder o mandato.

“Como alguém que acredita em partidos e ficou dois anos nessa luta para conseguir o direito de se filiar a um novo partido, eu vou para o PSB, foram muitas conversas, e vou muito feliz”, disse Tabata a Bial.

Ela completou fazendo elogios ao novo partido e críticas ao governo Bolsonaro. “O PSB, dentro do campo progressista, tem muita clareza do seu papel no combate a esse governo tão autoritário, tão incompetente e tão corrupto que infelizmente lidera nosso país hoje”.

O namorado de Tabata e prefeito de Recife, João Campos, também é filiado ao PSB. Ela rebateu críticas. “A gente não deve nunca se acostumar com o racismo, com o machismo ou com qualquer outra forma de silenciamento que infelizmente ainda comanda a política brasileira. Mas a minha resposta a todo esse machismo que com certeza vai vir mas que já vem no dia a dia é que eu tenho muito orgulho da trajetória que eu tô construindo com o meu time, com os nossos voluntários”, disse. 

“E eu acho tão natural que eu e João estejamos no mesmo lugar porque temos uma visão de Brasil muito compartilhada. Então que bom poder estar ao lado de pessoas como o João, o Flávio Dino e tantas outras”, completou. 

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O que motivou a saída

Houve uma longa disputa judicial para que Tabata pudesse deixar o antigo partido. Ela foi a 6ª deputada mais votada de São Paulo em 2018 e chegou a subir no palanque de Ciro Gomes (PDT).

No ano seguinte, ela e mais seis pedetistas que votaram a favor da Reforma da Previdência tiveram as atividades suspensas. Para não perder o mandato ao se enquadrar na Lei dos Partidos Políticos, que prevê a punição para o deputado que se desfilia sem justa causa, ela argumentou que sofria discriminação política.

A partir daí, o PDT suspendeu as atividades dela por 90 dias e retirou a vice-liderança da Câmara, dentre outras punições. Seu namorado, o prefeito de Recife João Campos, teve papel importante na interlocução entre ela e o PSB.

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