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“Velha safada” e outras mensagens que fazem sucesso como decoração de bolo

A marca Piri Confeitaria, de jovem moradora de Pirituba, bombou na internet

Por Fernanda Campos Almeida
Atualizado em 17 set 2021, 15h13 - Publicado em 17 set 2021, 06h00

“Há 31 anos sendo uma grande gostosa”, “enfim, divorciada” e “fofoqueira” são algumas das palavras que estampam o topo dos bolos confeccionados por Milene Oliveira de Souza, 26. A marca Piri Confeitaria (@piri.confeitaria) bombou na internet depois que a jovem recebeu uma encomenda da página de memes @semdatapradates com a frase “block no fudido” escrita com chantili vermelho, próximo ao Dia dos Namorados.

“Deu muita repercussão, palavrão vende. Fiz mais bolos com frases contra namorados do que românticas”, conta a confeiteira. O inbox da página do Instagram da marca lotou de pedidos nos meses que se seguiram. Só em junho deste ano, o perfil passou de 4 000 seguidores para 14 000. “Tenho comunicação aberta com meus clientes. Eles não têm vergonha de me pedir para desenhar uma bundinha sendo vacinada ou escrever ‘velha safada’ para presentear a avó”, conta ela, que vende os doces em diversos tamanhos, de 65 a 475 reais.

Quatro mulheres sorriem e olham para a câmera. A do centro segura um bolo
Milene (segurando o bolo) com a família: irmã, mãe e tia (Arquivo pessoal/Reprodução)

A jovem, que mora em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo, fazia doces aos 12 anos com a mãe e a irmã como hobby e vendia os quitutes na escola. Enquanto cursava a faculdade de história da arte, em 2014, Milene criou uma marca de cones trufados e decidiu que a confeitaria seria sua carreira.

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Em 2017, bolos e bentô cakes (versão individual do mesmo doce, 40 reais, 300 gramas) viraram os carros-chefe do negócio. Ela afirma que hoje recebe em um dia a mesma quantidade de pedidos que recebia em uma semana.

Todos os doces são feitos na pequena cozinha da própria casa de Milene, mas a empreendedora pretende expandir e mudar a área de trabalho para o imóvel que fica nos fundos do terreno onde mora. A produção vai aumentar, mas palavrões nos novos pedidos estão proibidos. “Eu não gosto, é um negócio de família. Há outras formas de fazer deboche.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 22 de setembro de 2021, edição nº 2756

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