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“Tive o ano mais triste da minha vida”, diz Luisa Mell sobre trauma médico

Ativista fez longo desabafo e afirmou que aprendeu com um cachorro que resgatou a importância do perdão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 set 2021, 09h52 - Publicado em 16 set 2021, 09h51

A ativista Luisa Mell, de 42 anos, lembrou o episódio de violência médica ao qual foi submetida. Em julho deste ano, ela disse que sofreu uma lipoaspiração sem consentimento enquanto estava sedada para realizar outro procedimento.

O desabafo aconteceu durante o Dia do Perdão dos judeus, o Yom Kipur. “Hoje, nós judeus começamos um jejum de 25 horas, sem água nem comida”, contou nas redes sociais. “É o Dia do Perdão. Perdoamos e pedimos perdão a quem tivermos magoado. E assim também somos perdoados por Deus e inscritos no Livro da Vida”, falou a ativista da causa animal.

“Sempre tive facilidade em perdoar”, prosseguiu. “Até esqueço o que me fizeram. Achava uma qualidade. Mas este ano não. Como perdoar se a dor ainda é viva? Tive o ano mais triste da minha vida. Ainda estou lutando para sobreviver ao horror que me fizeram. Como vou conseguir perdoar se ainda dói tanto? Se ainda choro quando me olho?”

Luisa contou que ainda vive sob os efeitos da violência. “Destruíram meu amor-próprio porque eles acharam que eu podia ficar melhor (…) Faz 9 meses que vou a médicos tentando achar uma solução, como vou conseguir perdoar?”

Ela contou então que um resgate de animal a fez refletir sobre o assunto. “Eu achava que não ia conseguir [perdoar] (…) Até que, ontem, um anjo me ensinou. Mesmo vítima de uma das maiores atrocidades que eu já presenciei, ela estava ali cheia de amor para todos. Mesmo depois de tudo que passou, ela continuava amorosa. Mesmo toda maldade do mundo, não foi capaz de tirar sua bondade e alegria de viver”, desabafou.

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“Também por isso amo tanto os cachorros”, afirmou. “Certamente são anjos que estão aqui para nos ensinar e acompanhar. E foi no seu olhar que eu entendi: perdoar não é deixar de punir nem cobrar alguém. Aliás, não é sobre o outro. É sobre nós mesmos. É sobre libertar seu coração (…) Por isso, neste Yom Kipur rezarei para que meu coração perdoe a todos”, disse. “Para que assim eu possa me libertar de tanta mágoa. Aproveito e peço perdão a todos que magoei. E que sejamos todos inscritos no Livro da Vida!”.

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