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Esgoto invade área de caixões e velórios são interrompidos na Vila Mariana

Prefeitura afirma que problema "já foi solucionado"; segundo relatos, cheiro no local era insuportável

Por Guilherme Queiroz
16 jun 2021, 14h59

Os velórios no cemitério municipal da Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista, foram paralisados durante 1 semana por conta de um vazamento de esgoto. O problema começou no dia 5 de junho, um sábado, e só foi parcialmente resolvido na terça-feira (15).

Na parte debaixo do edifício onde são realizados os velórios, ficam armazenados cerca de 600 caixões, que são distribuídos para diversas regiões da capital paulista.

A tubulação de esgoto dos banheiros quebrou e o conteúdo começou a vazar por meio de um ralo, no subsolo. O incidente foi percebido pelos funcionários do cemitério no dia 7 de junho, uma segunda-feira. O cheiro no ambiente era insuportável. “O esgoto explodiu. O problema não solucionava, então tiveram a ideia de subir os caixões que estavam ali para as salas de velório”, explica o secretário de imprensa do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), João Batista Gomes, que recebeu a denúncia.

As cinco salas de velório do cemitério, então, ficaram lotadas de caixões. Desde o dia 7 até a última terça (15), os velórios que deveriam ocorrer no local tiveram que ser transferidos para o Araçá, Quarta Parada, entre outros.

De acordo com a prefeitura, o problema foi solucionado. “Uma obra será iniciada no local para regularizar a situação de toda a rede de esgoto. A equipe técnica da autarquia [Serviço Funerário de São Paulo] realizou vistoria e os velórios voltaram a ocorrer normalmente na unidade”, disse em nota, a gestão Ricardo Nunes (MDB).

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“Os velórios que não puderam acontecer nestes dias foram realizados em outros locais, de acordo com a escolha da família”, finaliza o texto. “É um problema crônico, vivem fazendo medidas paliativas. Os banheiros do velório não podem ser usados por conta da quebra do esgoto, o ralo do subsolo fica transbordando. Eles contrataram uma empresa terceirizada para resolver, mas demora”, finaliza João Batista.

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