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São Paulo vai endurecer quarentena nesta semana após 50 000 mortos

A taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou a 70% em alguns hospitais da região metropolitana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2021, 13h48 - Publicado em 20 jan 2021, 11h52

A grande São Paulo e a regiões do interior vão regredir de fase no Plano SP de reabertura econômica. “Nesta sexta, nós teremos uma reclassificação”, disse nesta quarta-feira (20) o governador de São Paulo, João Doria. “O centro de contingência acompanha diariamente todos os movimentos e números juntamente com o Ministério Público (…) para a proteção de vidas”, afirmou.

“Existe na genética do Plano SP, a qualquer momento retroceder para o vermelho se necessário. Na sexta teremos que fazer alguns ajustes. Nós entendemos que isso é fazer assistência de vida, porque não podemos ter sobrecarga que limite a nossa assistência. Nós temos que lembrar que temos além da Covid os não Covid, os acidentes, atropelamentos, enfartos, tudo isso divide leitos”, disse o secretário da saúde Jean Gorinchteyn.

Nesta terça-feira (19), o estado São Paulo ultrapassou os 50 000 óbitos e mais de um milhão e meio de casos confirmados do novo coronavírus. A taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou aos 70% em alguns hospitais da região metropolitana. Na capital, quatro unidades registraram 100% de ocupação desses leitos. São elas: Hospital da Cruz Vermelha, Santa Casa de Santo Amaro, Hospital Carmem Prudente e Hospital São Luiz Gonzaga. 

Na última sexta-feira (15), a gestão estadual já havia anunciado o endurecimento da quarentena em oito regiões. Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté deixaram a fase amarela e foram para a laranja. Marília saiu da fase laranja e foi para a vermelha.

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Recorde de casos

O estado de São Paulo registrou entre o dia 10 e 16 de janeiro o maior número de novos casos de Covid-19 em uma semana desde o começo da pandemia, com 79.106 confirmações. A média ficou em 11.301 casos por dia.  O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, comentou o recorde em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18).

“No número de casos, foi a nossa pior semana. Tivemos uma elevação de 9% em relação à semana anterior. Mesmo naquele momento em que testávamos mais, e que chegamos ao nosso pico, que aconteceu na 33ª semana epidemiológica (de 9 a 15 de agosto), já superamos este montante. Já superamos o número de casos no pico que nós tivemos naquela semana, trigésima terceira”. 

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A média móvel de mortes diárias também cresceu. A medida que considera os registros de óbitos dos últimos sete dias chegou a 230 nesta segunda-feira (18). O valor é o maior desde o dia 23 de agosto do último ano e representa um crescimento de 57% em relação ao registrado há 14 dias. Essa média está há dez dias acima de 200, o que não acontecia desde o dia 16 de setembro. 

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