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Após falar em genocídio, Doria pede reação contra Bolsonaro

Governador criticou o negacionismo da pandemia de Covid-19 e responsabilizou o presidente da República

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jan 2021, 15h44

O governador de São Paulo, João Doria, cobrou do Congresso Nacional e da sociedade uma reação contra o presidente Jair Bolsonaro e a forma como foi conduzida a pandemia da Covid-19 no país. Na fala feita em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, nesta sexta-feira (15), ele disse que, “em outro país”, as mortes que aconteceram no Amazonas decorrentes do vírus e da crise no sistema de saúde poderiam ser classificadas como genocídio.  

“O negacionismo dominando o país no governo federal. Um mar de fracasso, colocando como vítimas milhares de brasileiros que perderam a sua vida e outros milhares que podem perder. Está na hora de termos uma reação a isso. Da sociedade civil, dos brasileiros, da população do Brasil, da imprensa, do Congresso Nacional de quem puder ajudar. Ou vamos assistir a isso? Ou vamos assistir a isso por meses e achar que é isso normal, que faz parte e que a ideologia do negacionismo é aceitável?”, disse Doria. 

Ele ainda comentou a declaração feita por Bolsonaro, em que o presidente disse que o governo federal fez a sua parte em relação à crise no Amazonas. “Li uma manifestação do presidente Jair Bolsonaro dizendo ‘fiz tudo o que estava ao meu alcance, o problema agora é do estado do Amazonas e da Prefeitura de Manaus’. Inacreditável. Inacreditável. Em outro país isso talvez fosse classificado como genocídio. É um abandono aos brasileiros”. 

Com o sistema de saúde em colapso, o estado do norte anunciou que precisa fazer a transferência de pelo menos 60 bebês prematuros que estão internados em hospitais de Manaus e podem ficar sem oxigênio. Quando soube da notícia, durante a coletiva, o governador ficou irritado. “Isso é o fim do mundo. Para quem é pai, quem é mãe. Não tem oxigênio para bebê. Me choca isso como brasileiro”.  Doria disse que São Paulo receberá os recém-nascidos.

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