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Glenn Greenwald acusa The Intercept de censura e pede demissão

Site respondeu dizendo que o jornalista é "pessoa adulta fazendo birra"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 out 2020, 19h02

O jornalista Glenn Greenwald pediu demissão do site The Intercept na última quinta-feira (29). Ele é co-fundador do veículo e afirma que um artigo seu sobre o candidato à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, foi censurado pelo editores do The Intercept de Nova York. O texto fazia denúncias sobre o candidato e seu filho, Hunter Biden.

Glenn publicou o pedido de demissão no site Substack, em que, daqui para frente, publicará seus textos. “Não foi uma escolha fácil: estou sacrificando voluntariamente o apoio de uma grande instituição e um salário garantido em troca de nada mais do que a crença de que existem pessoas suficientes que acreditam nas virtudes do jornalismo independente e na necessidade de um discurso livre”, disse.

Ele também conta que sugeriu que os editores americanos publicassem textos com opiniões divergentes, mas, segundo ele, a ideia foi negada. “Eu não tinha objeções à suas discordâncias com minhas opiniões sobre o que mostram as evidências sobre Biden: como uma última tentativa de evitar a censura, eu os propus que expusessem suas discordâncias, escrevendo um artigo próprio crítico às minhas perspectivas, deixando os leitores decidirem quem está certo, como faria qualquer veículo confiante e saudável. Mas os meios de comunicação modernos não expressam discordância; eles as anulam”.

Em nota de esclarecimento, o The Intercept afirmou que Glenn “acredita que qualquer pessoa que discorde dele é corrupta e qualquer pessoa que pretenda editar suas palavras é um censor” e que estaria fazendo um papel de “vítima”.  “A narrativa que Glenn apresenta sobre sua partida está repleta de distorções e imprecisões – todas destinadas a fazê-lo parecer uma vítima, em vez de uma pessoa adulta fazendo birra”, diz o texto. “É importante deixar claro que nosso objetivo ao editar seu trabalho era garantir que fosse preciso e justo”, defende.

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