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Mães da Sé lançam app para ajudar a encontrar pessoas desaparecidas

ONG usa tecnologia de reconhecimento facial para potencializar o trabalho de buscas feito há mais de 20 anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 out 2020, 18h31 - Publicado em 26 out 2020, 18h19

As Mães da Sé lançaram um aplicativo para auxiliar na busca por pessoas desaparecidas no Brasil. Chamada de Family Faces, a novidade, desenvolvida em parceria com as empresas de tecnologia Microsoft e Mult-Connect, utiliza reconhecimento facial.

O app está disponível para download gratuito. Ele pode ser usado por qualquer pessoa que acredite estar diante de alguém que possa ser procurado pela família. É preciso, claro, consentimento da pessoa a ser reconhecida pela tecnologia.

O Family Faces pode ser usado de duas formas: informando características físicas da pessoa (cor de pele, olhos, cabelo, altura) em um campo dedicado a isso, ou tirando uma foto que será comparada ao banco de imagens da Mães da Sé cadastrado em uma plataforma armazenada em nuvem Microsoft Azure.

Por meio de um algoritmo de reconhecimento facial, o app apresentará imagens de pessoas desaparecidas com fisionomias semelhantes a de quem foi fotografado. A imagem enviada pelo usuário do app não é armazenada: ela é apenas processada para comparação com as demais fotos e depois descartada.

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Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2018 foram registrados 82.094 casos de pessoas desaparecidas no Brasil. Para Ivanise Esperidião, fundadora da ONG, a luta começou no dia 23 de dezembro de 1995, com o desaparecimento de sua filha. Em 1996, surgiu a Mães da Sé.

“O trabalho com a Mães da Sé é o que me motiva a seguir todos os dias e meu objetivo é ampliar nossa atuação e contar com a ajuda de cada vez mais pessoas. O aplicativo vai nos ajudar a ampliar nossa luta e ser mais um elemento para nos apoiar no processo de busca por pessoas desaparecidas”, diz Ivanise.

Alerta às Mães da Sé

Quando o usuário acreditar que a pessoa que ele submeteu à busca no aplicativo possa ser uma das pessoas desaparecidas, ele criará um alerta que será enviado à organização. No momento do envio do alerta, será pedido uma forma de contato para que a organização possa se comunicar com ele.

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Ao receber o alerta, que é enviado junto com a geolocalização de onde o usuário o disparou, Ivanise faz um processo de checagem e, se houver probabilidade de a denúncia ser correta, entra em contato com a família para compartilhar os detalhes, caso a pessoa esteja em São Paulo. Para desaparecidos de outros estados, a fundadora da ONG aciona a Polícia Civil do local para proceder a investigação. Em casos de crianças e adolescentes, o procedimento é conduzido pelo Conselho Tutelar da região da denúncia, mesmo em São Paulo.

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