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Marcius Melhem acusado de “trancar mulheres e as tentar agarrar”

Advogada das vítimas falou em entrevista à Mônica Bergamo sobre acusações de assédio sexual contra ex-diretor da Globo

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 24 out 2020, 19h08 - Publicado em 24 out 2020, 19h06

Marcius Melhem, ex-diretor da Globo que era responsável pelo setor de humor da emissora, foi acusado de assédio sexual no fim do ano passado pela atriz Dani Calabresa. Na sequência, outras mulheres haviam procurado o canal para fazer denúncias, mas nenhuma delas tinha vindo a público. Em agosto, Melhem e Globo romperam o contrato de 17 anos – porém sem maiores explicações sobre as acusações que rondavam seu nome. Neste sábado (24), uma reviravolta no caso movimentou o meio artístico.

A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, publicou uma entrevista com a advogada criminalista Mayra Cotta, que representa vítimas e as testemunhas no processo de compliance. Insatisfeitas com o desfecho amigável, mas ainda temerosas em relação à exposição, atrizes que formalizaram as acusações no departamento de compliance da TV Globo concordaram que a advogada falasse sobre o assunto.

“Houve um comportamento recorrente, de trancar mulheres em espaços e as tentar agarrar, contra a vontade delas. De insistir e ficar mandando mensagem inclusive de teor sexual para mulheres que ele decidia se iam ser escaladas ou não para trabalhar, se ia ter cena ou não para elas”, contou Mayra. “Foram casos de assédio sexual mesmo. De mulheres falando não, não quero, me solta, não vou beijar, não vou ficar com você. E ele tentando, agarrando. Não tem zona cinzenta, isso é violência. E aí tem algo muito sério: ele era chefe delas. Ele tinha uma posição de poder.”

Marcius fez uma sequência de posts no Twitter dando sua versão sobre o caso. Entre as mensagens, escreveu estar “disposto a reconhecer meus erros, pedir desculpas e, se possível, reparar pessoas que de qualquer forma eu tenha magoado.”

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Marcius afirma que saiu do país em função de um tratamento médico de sua filha e que todas as situações foram apuradas internamente pela Globo.

Humoristas como Marcelo Adnet e Gregorio Duvivier manifestaram-se em apoio às vítimas.

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