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Cancelada? Marília Mendonça é acusada de transfobia e pede desculpas

Artista contou história de músico em boate LGBT; hashtag #MaríliaTransfóbica é o assunto mais comentado do Twitter

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 ago 2020, 11h36 - Publicado em 10 ago 2020, 11h34

Marília Mendonça foi acusada de transfobia por internautas. Durante uma live, o tecladista de sua banda pediu que ela contasse a história de uma das músicas apresentadas.

“Sabe o que tô achando estranho. O que a gente combinou no ensaio, que a gente ia falar, não saiu nada ainda (…) eu sei que a próxima música aí tem história, e ninguém quer falar a história, é um acontecimento”, afirmou o músico.

Marília disse não se lembrar, mas depois retomou a conversa. “Eu acho que tô lembrada, foi quando um integrante nosso falou que tocava num lugar? Quem é de Goiânia lembra da boate Diesel, que tinha aqui em Goiânia.”

Os músicos da cantora começam, então, a dar risada. “E aí não vou falar quem e nem vou falar o porquê, vou ficar calada. Quem lembra da boate Diesel, lembra da boate Diesel. Disse… que lá foi o lugar que ele beijou a mulher mais bonita da vida dele. É só isso. O contexto vocês não vão saber.”

“Era mulher mesmo”, disse o guitarrista. Em seguida, outro músico cita: “Calma, ninguém falou nada.” Muitos internautas não gostaram do comentário e a questionaram nas redes. A hashtag #MaríliaTransfóbica é, no momento da publicação deste texto, a mais comentada do Twitter.

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Na manhã desta segunda-feira (10), a artista pediu desculpas e disse que precisa “melhorar”. “Pessoal, aceito que fui errada e que preciso melhorar. Mil perdões. De todo o coração. Aprenderei com meus erros. Não me justificarei.”

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