Continua após publicidade

Pessoas se aglomeram na porta da Enel para reclamar de conta de luz

Em julho, foram registradas 40 000 queixas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 ago 2020, 16h30 - Publicado em 7 ago 2020, 16h27

Em São Paulo, as reclamações por cobrança indevida da conta de luz por parte da Enel tiveram aumento brusco no Procon-SP. Em julho, foram registradas 40 000 queixas. Por esse motivo, pessoas foram para as portas das agências tentar resolver a situação, causando aglomerações.

O orgão foi acusado de adotar práticas abusivas na cobrança de energia elétrica na capital e região metropolitana entre junho e julho. O promotor Marcelo Orlando Mendes do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) entrou com investigação por meio de inquérito civil após solicitação feita pelo Procon-SP.

Entre março e o início de junho, a Enel havia suspendido o trabalho de leitura nos medidores dos clientes. O objetivo era proteger clientes e funcionários da contaminação pelo novo coronavírus. A solução, então, foi cobrar dos clientes o valor referente à média de consumo dos últimos 12 meses. Porém, os valores, segundos os consumidores que formaram aglomeração nas portas da empresa de energia por não conseguirem resolver o problema à distância, chegaram a triplicar.

Outro fator também fez com que os número subissem. No dia 4 de julho houve um reajuste médio de 4,23%. e os consumidores foram cobrados com a nova tarifa por um consumo feito antes desse reajuste. Além disso, energia elétrica é considerada mercadoria, e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi cobrado na fatura entre março e maio.

Segundo o diretor de Mercado da Enel Distribuição São Paulo, André Oswaldo Santos, em entrevista a Folha de S. Paulo, o serviço de medição foi reiniciado em junho. “Com a retomada, a gente verificou com a leitura real que muitos clientes tiveram aumento da conta, porque tinha uma diferença do valor que foi cobrado pela média nesse período em que não teve leitura”, explica. Ele também pediu para que os consumidores, se possível, façam o atendimento eletrônico ao invés de irem pessoalmente às agências.

Continua após a publicidade

O secretário especial de Defesa do Consumidor do estado e responsável pelo Procon-SP, Fernando Capez, disse que a Enel errou ao se recusar a proceder a leitura dos medidores e que esse foi o motivo do acúmulo na cobrança do mês de julho.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.