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São Paulo abre inscrição para voluntários de vacina contra o coronavírus

Podem se inscrever profissionais de saúde

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2020, 16h15 - Publicado em 13 jul 2020, 16h14

O governo de São Paulo lançou nesta segunda-feira (13) uma plataforma para inscrição de voluntários que queiram participar dos testes da vacina contra o novo coronavírus, a CoronaVac, desenvolvida por laboratório chinês.

As inscrições serão feitas por meio do portal www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/vacina, onde será possível acessar a plataforma de triagem para saber se o candidato preenche os critérios de recrutamento. O cadastramento nos centros de pesquisa participantes começa amanhã (14).

Nessa plataforma, os voluntários interessados irão responder a algumas perguntas iniciais para saber se têm o perfil necessário para participar dos testes com a vacina. Após esta etapa, serão informados os endereços dos centros de pesquisa que devem ser procurados para, enfim, iniciarem todos os processos necessários para confirmar a participação. Todas as informações são sigilosas.

Poderão se inscrever apenas profissionais da saúde que ainda não tiveram a doença e que atuam com pacientes com Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Eles não podem ter outras doenças nem estar em fase de testes para outras vacinas. As voluntárias também não poderão estar grávidas.

Fase 3

O governo de São Paulo vai iniciar a fase 3 de teste em humanos da CoronaVac no dia 20 de julho.

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Esta vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Sinovac, sediada na China, é uma das mais avançadas em testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. O laboratório chinês já realizou testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus.

Os testes com a CoronaVac serão realizados em 9 000 voluntários em centros de pesquisas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, além de Brasília. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, custeados pelo governo.

A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. No teste, metade das pessoas receberá a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber.

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