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Prefeitura estima que até 1,2 milhão de paulistanos tiveram Covid-19

Estudo da prefeitura revelou também quais são os bairros com maior concentração de infectados

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 jul 2020, 15h34

A prefeitura de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (9) os resultados da primeira fase de uma pesquisa que tem como objetivo mapear com maior precisão a proliferação da Covid19 na cidade. A fase 1 do Inquérito Sorológico foi realizada entre 29 de junho e 6 de julho, testando 2 864 pessoas em 96 distritos paulistano.

Com base nos resultados, o mapeamento aponta que até 1,2 milhão de pessoas podem ter pego o vírus por aqui. O número obtido tem como base o índice de 9,8% de infecção média obtido nos cidadãos testados. “A cidade, pelas suas características e peculiaridades, apostou no inquérito sorológico que é um modelo inédito no país para poder acompanhar onde estão os casos da doença, quais são os distritos com maior taxa de mortalidade, e a partir dos dados do inquérito estabelecer estratégias importantes para que a gente possa ter uma flexibilização com a devida equidade na cidade”, disse o prefeito Bruno Covas (PSDB).

O estudo terá ainda outras sete fases, ampliando a amostragem na cidade para continuar identificando as regiões mais afetadas. Na primeira fase, os distritos que apresentaram alta concentração de casos foram: Brasilândia, Cachoeirinha, Jaçanã, Liberdade, Santa Cecília, Cidade Ademar, Jardim São Luís, Campo Limpo, Capão Redondo, Parque São Lucas, Sapopemba, Itaim Paulista, Itaquera e Lajeado.

O objetivo da ação é também identificar os casos assintomáticos, quando o infectado não apresenta sintomas mas pode transmitir a doença, e promover o isolamento desses indivíduos.

“Nesses 14 distritos com maior incidência nós vamos fazer um trabalho de campo ainda mais presente com ações em cima de todas as pessoas que estiverem sintomáticas, todas que tiverem testado positivo com teste PCR,  acompanhando a família dessas pessoas e fazendo pelo menos cinco testes em familiares que convivam com essa pessoa pra poder fazer o acompanhamento da disseminação do vírus na cidade”, afirmou Covas.

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O tucano afirmou também que a pesquisa mostrou que a taxa de infecção pela Covid-19 é três vezes maior na população socieconomicamente vulnerável do que nos paulistanos de alta renda.

O estudo

O Inquérito Sorológico terá ainda sete fases, cada uma com duração de quinze dias, com testes em munícipes com 18 anos ou mais. A escolha da amostragem é feita por residência, por meio de um sorteio com a base de dados do Imposto Territorial Urbano, Sabesp e cadastro da Estratégia Saúde da Família. 

Quando selecionados, os moradores recebem as orientações de um profissional da saúde sobre o estudo, assinam um termo de adesão à pesquisa e em seguida, têm uma amostra de sangue coletada. O resultado é obtido por um laboratório vinculado a Secretaria Municipal da Saúde e quando disponível, informado aos participantes.

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