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Em texto, iFood rebate demandas dos participantes da paralisação

Ato pedindo melhores condições de trabalho para motoqueiros de aplicativos ocorreu nesta quarta (1º)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2020, 21h23

A paralisação promovida por entregadores de aplicativo em todo o país ocorreu nesta quarta-feira (1º). Os motoboys participantes pediam que os usuários não usassem serviços com o iFood, e realizaram atos com reivindicações como aumento da taxa mínima de frete nos serviços, disponibilização de equipamentos de segurança para trabalhar na pandemia e garantias como seguros contra acidentes e roubos.

Em resposta aos atos, o iFood divulgou um texto em sua plataforma com informações internas sobre a operação. Segundo a empresa, o ganho médio de um entregador é de 21,80 reais por hora trabalhada, e que o frete mínimo é de 5 reais, “geralmente pago para pedidos mais próximos”. Divulgaram também uma pesquisa que afirma que “80% dos entregadores conhece ao menos uma medida tomada pelos aplicativos (em relação ao coronavírus)”, e que “92% dos entregadores pretendem continuar trabalhando com entregas após a pandemia”.

O iFood afirma que criou um fundo de 2 milhões para proteger entregadores com Covid-19, e distribuiu 800 000 itens de proteção para o trabalho na pandemia.

Pelo Twitter, o entregador Paulo Lima, conhecido como Galo e um dos principais divulgadores da paralisação, rebateu as informações do iFood. “Enviar um comunicado sobre prevenção ao coronavírus é medida tomada? Essa “medida” provavelmente tem menos efeitos práticos do que uma medida de distribuição de EPIs, por exemplo”.

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Sobre o fundo de 2 milhões, comentou: “O iFood reverteu a decisão da Justiça do Trabalho que a obrigava a pagar assistência financeira de um salário mínimo aos entregadores afastados. Com argumento de que teriam que desembolsar 150 milhões de reais”, diz ele, sobre a liminar derrubada em abril.

 

 

 

 

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