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Joalherias investem em bolsas com quilate

A TRT, lançamento da Tiffany, já está em lista de espera nas lojas do Shopping Iguatemi e do Cidade Jardim

Por Silvana Holzmeister
Atualizado em 1 jun 2017, 18h23 - Publicado em 21 nov 2011, 18h58

Hoje, diante da Tiffany & Co., na Quinta Avenida, é provável que Holly Golightly, a bonequinha de luxo interpretada por Audrey Hepburn, namorasse uma TRT. A sigla não se refere a uma pulseira de diamantes da grife americana. Trata-se do nome (para as íntimas) da Tiffany Reversible Tote, o mais novo item na crescente lista de bolsas assinadas por grandes maisons de joias, recém-chegada a São Paulo. Ao contrário das marcas de prêt-à-porter, que lançam vários objetos de desejo por temporada, nessa fatia de couro do mercado joalheiro as peças desconhecem tendências. Bolsas do quilate de Cartier, Chopard e agora Tiffany seguem a filosofia das joias: design, preciosismo e atemporalidade.

É uma ideia que remonta ao começo do século passado, quando a francesa Van Cleef & Arpels começou a confeccionar “minaudières”, minicarteiras de festa, rígidas, feitas com pedras e metais preciosos e com compartimentos para perfumes, maquiagem e relógio no interior. Com a aquisição da Bulgari — autora de bolsas de cetim, lona e cobra com referência em peças clássicas da joalheria italiana — pelo grupo LVMH, dono da Louis Vuitton, espera-se que mais bolsas-brilhantes cheguem às vitrines. 

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Inspirada na caixinha azul, a TRT é uma bolsa reversível (de camurça e couro, a partir de 1.190 reais) desenhada pela dupla Richard Lambertson e John Truex. “Propomos uma bolsa prática, por isso dupla-face, e ao mesmo tempo eternamente chique”, diz Lambertson, que mantém com o sócio a marca própria Lambertson Truex. O modelo está em lista de espera nas lojas do Shopping Iguatemi e do Cidade Jardim, a exemplo do que aconteceu na Quinta Avenida. Variações de cores e estilos são a próxima etapa. 

A Tiffany Reversible Tote (TRT) - luxo 2244a
A Tiffany Reversible Tote (TRT) – luxo 2244a ()
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Fazer mudanças sutis é a proposta da Cartier para a linha Marcello (4.000 reais, em média), de 2007. Ao Worldwide, modelo pioneiro da família, são acrescentadas novas “parentes” com atualizações de formato e tons — todas pensadas para atravessar gerações da mesma maneira que os relógios Tank. As mais recentes são a Saddle, tiracolo de pele de carneiro e píton, e a Hobo, um saco molenga de couro de bezerro e de cobra-d’água. “A confecção demora até doze horas”, diz Marlin Yuson, diretora de criação da marca francesa.  

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Caroline Mini da Chopard - luxo 2244a
Caroline Mini da Chopard – luxo 2244a ()

Ainda que mais conhecida pelas canetas — joias foram introduzidas quatro anos atrás —, a Montblanc vem cravando seu emblema no couro desde 2005. O destaque agora é a Alcina, batizada com o título da ópera de George Frideric Handel, de 1735, e que integra a coleção Starisma junto com a Dalila e a Pamina. Foram produzidas apenas 300 unidades, numeradas em uma placa de paládio que fica no interior da bolsa. Do lado de fora, é decorada com tachas banhadas em ouro, que formam a estrela, símbolo da marca. “O fato de ter um número de série pode fazer dela uma peça de leilão no futuro, como acontece com nossos itens de escrita”, diz Juliana Pereira, diretora de marketing da Montblanc no Brasil. Para as lojas da capital, vieram dez exemplares (5.720 reais), que desapareceram das prateleiras. “Posso usar uma Montblanc no trabalho, num coquetel e até com jeans. São discretas e exclusivas”, afirma a consultora financeira Cristina Rossi, cliente da marca. “Valem o preço.”

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É a mesma versatilidade que atrai em modelos como o Caroline Mini, com três diamantes no fecho e ferragens de ouro rosa. A joalheria suíça fabrica bolsas desde 2006. Acaba de lançar seis modelos de carteira cuja trama lembra o desenho estampado no visor do relógio Imperiale. Feitas de crocodilo, tecido ou napa — sempre pretos — e com fecho de paládio ou ouro rosa, as Soir Imperiale provam que as bolsas-joias resistem à passagem do tempo.

 

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