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Roteiro do cupido

Bares e baladas (para os públicos hétero e GLS) em que só não se dá bem quem não quer

Por Alexandre Aragão e Camila Taira
Atualizado em 5 dez 2016, 18h25 - Publicado em 3 dez 2010, 20h17

Bares e baladas (para os públicos hétero e GLS) em que só não se dá bem quem não quer.

Cafe de la Musique

Misto de restaurante e balada, só não abre às segundas e quartas. No resto dos dias, é um prato cheio para quem está na vibe de azarar — principalmente às terças e domingos, quando o som predominante é o sertanejo universitário ao vivo.

Charles Edward

Inaugurado em 1995, esse bar da Vila Olímpia costuma atrair solteiros e solteiras já na casa dos “-enta”, ou quase lá. Os clientes cativos mais tímidos recorrem ao garçom Caio Soares para uma força extra na hora da paquera. “É comum a mulherada me pedir informações sobre algum cara, e vice-versa”, diz ele. Há quem considera o clima de azaração consequência da vasta carta de uísques da casa, que já deixa a galera um pouco desinibida.

Clash Club

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Fica em outro pólo moderninho da noite paulistana, a Barra Funda. Abre sempre às sextas e sábados e, uma vez por mês, na terça e na quinta, sempre com música eletrônica. O ambiente colorido fica repleto de jovens entre 20 e 30 anos, e o balcão do bar é o principal ponto de paquera.

D-Edge

Famosa pelas baladas de boa música eletrônica, rende mais para os paqueradores exatamente numa noite em que predomina outro estilo: o rock. Ideal para quem não quer perder nem um dia da semana, pois rola bem na segunda-feira. Falamos da festa On the Rocks. Na pista, muita gente descolada, com uns 20 e poucos anos de idade.

Diquinta

Atrai apreciadores do samba-rock. No escurinho do galpão da Vila Leopoldina, o pessoal vai ficando cada vez mais próximo ao ritmo da música e o clima esquenta. Universitários são a maioria nas festas do Diquinta. Às quintas e sábados a casa oferece aulas gratuitas de gafieira e samba rock, respectivamente.

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Eu Tu Eles

No cruzamento das avenidas Faria Lima e Cidade Jardim, esse bar de estilo rústico é a nova modinha da turma de uns 30 e poucos. Alternativa de happy hour para quem trabalha ou estuda na região, atrai gente bonita e — iupi! — solteira. A paquera rola entre as mesas e nas filas de espera.

Funhouse

Reaberta em outubro, após uma reforma, ganhou novo fôlego após um tempinho de jejum no Baixo Augusta. Agora, com mesinhas no lugar dos sofás do segundo andar e uma pista maior, voltou a ser um dos destaques da região. O perfil do público é o mesmo em todas as noites: moderninhos de 18 a 25 anos. A melhor área para paquerar é o bar do térreo, antes da pista. Silencioso e iluminado na medida certa, é perfeito para uma troca de olhares e um bate-papo.

Kia Ora Pub!

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Barzinho com música ao vivo, cujo repertório passa por pop rock, groove e black music. Um approach pode acontecer perto do palco ou no mezanino do bar. Público de 20 a 35 anos.

Limelight

Solteiros acima dos 40 anos são o público majoritário das baladas de quinta, sexta e sábado. O local também é bem frequentado pelas cougars (termo muito comum entre os americanos, usado para referir-se a mulheres de mais de 40 anos, bem resolvidas e bem sucedidas).

Pacha

Homens arrumadinhos e mulheres superproduzidas desfilam pelas pistas de dança, pelo bar, lounge e camarotes. O público tem entre 20 e 35 anos.

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Papagaio Vintém

Há oito anos trabalhando no local, Tadeu Benivenuto é a principal atração da Noite da Paquera. Ele não é nenhum tipo de go-go boy. Anão, Tadeu é o responsável pelo correio elegante das noites de quarta da cervejaria Papagaio Vintém. “A gente disfarça, tenta não chamar a atenção”, diz ele, que entrega mais de 200 bilhetes em cada jornada de trabalho. Enquanto isso, uma banda desfila clássicos do rock e o público, na casa dos 25 anos, espalha-se pelas mesas e pelo balcão. Casais se beijando são cena comum até a hora que o agito termina, lá pelas 2h.

Rey Castro

No início da noite, apenas habitués dançam na pista. Mas, a partir das 23h, à medida em que a banda aquece o público, o lugar vira uma espécie de sucursal do Caribe. Todos dançam ao som de salsa, merengue e outras variantes — rola até aula desses ritmos. A idade varia entre 25 e 45 anos, e muitos estrangeiros circulam pelo mezanino. O balcão do bar, ao longo de toda a pista de dança, é perfeito para conversas ao pé do ouvido.

Royal

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Bastante concorrido, o clube da Consolação fica lotado de gente bonita que acaba de cruzar a barreira dos 20 anos — os balzacas podem se sentir peixes fora d’água, cabe avisar. Como a pista é apertada, a proximidade física gera várias oportunidades de puxar assunto ao longo da noite. Terças, quintas e sextas são as noites mais movimentadas, com repertório de hip hop e house.

Vacaveia

Eleito duas vezes melhor bar para paquerar na edição especial “Comer e Beber”, de VEJA SÃO PAULO, fica na esquina das ruas Pedroso Alvarenga e Manuel Guedes. Solteiros e solteiras contam com a ajuda do gerente Ricardo Freitas, conhecido pela galera como Mona, logo na recepção. “Sem querer acabo funcionando como cupido”, diz ele que se preocupa em alternar mesas de homens e mulheres, apresenta turmas e entrega bilhetes românticos: “Incentivo o pessoal a escrever uns torpedinhos”. Melhor dia para ir: quinta-feira. Outro atrativo da casa é que mistura uma gama mais variada de idades. Você encontrará tanto a moçadinha de 25 anos quanto a turma de 40.

Villa Country

Aqui, a dica para não cair do cavalo é puxar a menina para a pista de dança. Conversas ao pé do ouvido entre um passo e outro dos hits sertanejos podem laçar o coração dos caubóis e mocinhas.

 

Endereços frequentados (majoritariamente) pelo público gay

ABC Bailão

A própria casa se define como um encontro de gerações. É exatamente isso que espera quem cruzar as grades de ferro na Rua Marquês de Itu. O ABC do nome representa a frase Amigos Bailam Comigo. Concentra grande número de gays cinquentões — e a moçada que é fã deles. O clima é beeeeem descontraído e dá até para ir sem turma, pois fazer amizade ali costuma ser tarefa fácil. Domingo é a noite mais bombada, mas o agito rola também de quinta a sábado.

A Lôca

Sabe aquele tipo de lugar em que se pode encontrar todo tipo de gente? Mas todo tipo mesmo? É A Lôca. Nessa democrática mistura de turmas e idades, você encontrará menina com menina, menino com menino… Enfim, muitas combinações diferentes. É bem bacana a festa Sexta Com Tudo Dentro, em que a proposta é tocar qualquer tipo de música que não a eletrônica, mas em se tratando de paquera, ali todo dia é dia de índio.

Batom

Lançada em março deste ano, a festa rola no Glória, no Bexiga, sempre aos sábados, uma vez por mês — a próxima será neste sábado (4). O público é um pouco mais velho do que o das demais noites da casa (em que predomina a moçada de menos de 30 anos).

Bubu Lounge

Disputada pelos amantes da música eletrônica, a Bubu tem também um lounge em que, aos sábados, músicos desfilam sucessos da MPB. Drag queens costumam animar os frequentadores com performances e interações. Uma quinta-feira por mês, acontece a festa “Só Para Elas”. A próxima será no dia 16 de dezembro.

Cartel Club

Vizinho do Ritz, recebe parte do público do badalado restaurante. Funciona todas as quintas, sextas e sábados, e passeia pelos vários estilos de música eletrônica.

Club Z

Sediada atualmente no local onde antes ficava o Estação Music Bar, a casa ainda não renovou a fachada. Funciona de quinta a sábado, sempre com festas para as lésbicas.

Gambiarra

Na verdade, a festa poderia estar tanto entre as preferidas dos héteros quanto aqui, na lista das GLS — sua freqüência é bastante diversificada. O legal é que todo mundo se entende, num clima bem à vontade e ao som de muito samba-rock. Vez ou outra rolam sucessos pop que dão uma quebrada no clima badabauê. Tem edições especiais na The Week em dias variados, mas o QG principal é o Open Bar Clube, em Pinheiros.

Nostro Mondo

Conhecida como “Castelinho da Consolação”, a Nostro Mondo passou recentemente por uma reforma que deu nova iluminação e sistema de som ao local. As pistas recebem apresentações de drag queens à batida de flashback, house e tribal todos os sábados e domingos.

Oui Oui

A festa mensal já passou por três casas da cidade — atualmente acontece no Glória. Concentra meninas com idades entre 18 e 25 anos. A noite alterna-se entre sextas e sábados — a próxima rola em 10 de dezembro.

Sonique

Misto de barzinho chique e balada, o recebe um bom público GLS, principalmente às terças — com entrada gratuita — e domingos. Sempre com música eletrônica.

The L Club

Os mais ligados em séries televisivas logo reparam na semelhança entre o nome da balada e o programa “The L Word”, focado no cotidiano de personagens lésbicas. A casa recebe tanto as meninas quanto os meninos, mas elas são maioria. Com algumas músicas mais calmas no início, a noitada começa a esquentar a partir da 1h.

The Week

Habitués da maior casa noturna gay de São Paulo costumam referir-se a ela, em tom bem humorado, como templo. Faz sentido principalmente do ponto de vista da fidelidade de público — majoritariamente rapazes de corpos malhados que adoram tirar a camisa e dançar música eletrônica. Não é raro encontrar ali heterossexuais que freqüentam o local para tentar a sorte (com sucesso, diga-se) com as amigas dos gays. Rola sempre aos sábados.

Trash 80’s

Assim como a Gambiarra, na festa que rola há oito anos no centro (começou no Hotel Cambridge e hoje funciona no Caravaggio) o público oscila bastante mas reina a boa convivência entre gays, lésbicas e heterossexuais. Pode-se ouvir qualquer coisa na boate, dependendo do humor dos DJs — e da hora da noite: de Erasure a Xuxa, de Madonna a Gretchen, de A-Ha a É o Tchan. Enquanto o povo se mata de fazer passinhos de dança (muita gente ama, muita gente tem ojeriza), rola muita paquera na apertada pista de dança.

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