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Risadaria chega à segunda edição com mais espaço e novas atrações

Agora em três andares da Bienal, evento irá explorar literatura, fotografia, grafite e documentários

Por Alexandre Aragão
Atualizado em 5 dez 2016, 18h17 - Publicado em 15 fev 2011, 17h40

Está marcado para acontecer entre os dias 24 e 27 de março a segunda edição do maior evento de humor da América Latina. No ano passado, em apenas três dias, cerca de 23.000 passaram por lá. Neste ano, o Risadaria será maior: ocupará três andares da Bienal e terá um dia a mais de duração. “Agora que as pessoas já sabem o que é, aguardamos 50.000 pessoas”, diz o comediante Paulo Bonfá, principal realizador do evento.

Além de espaços dedicados ao humor no rádio, cinema e televisão, há quatro grandes novidades: humor na literatura e na fotografia, grafites de humor e uma mostra de documentários. “Esses filmes falam sobre violência, religião, preconceito. Temas áridos abordados de uma maneira bem-humorada”, adianta Bonfá. No grafite, a dupla Osgemeos foi convidada para a curadoria da área. Eles e outros oito grafiteiros estão produzindo peças exclusivas para o Risadaria.

Se em 2010 os comediantes Chico Anysio e Millôr Fernandes foram os grandes homenageados, a segunda edição dá vez a Jaguar. “Vai ter um painel grande com trabalhos dele, os mais recentes inclusive”, conta o ilustrador Caco Galhardo, curador de humor gráfico. “Quando fui ao Rio de Janeiro pegar os originais com o Jaguar, poucas pessoas se lembravam do ‘Pasquim’”, explica. “É importante resgatarmos esse tipo de humor, está no DNA do brasileiro.”

Outro homenageado do Risadaria será o nariz. Sim, o nariz. “É uma das grandes coisas que o cartunista usa no desenho de humor”, comenta Galhardo. Ao todo, dez desenhistas produzirão obras para explicitar essa parte do corpo.

Formado em economia e administração, Paulo Bonfá consegue ficar mais tempo sério do que se espera de um comediante. “Sempre que faço reuniões digo que as pessoas vão se decepcionar comigo”, afirma. “Deixo para contar piadas no final.” Mesmo assim, ele garante que os ensinamentos da faculdade não foram essenciais para organizar o Risadaria. “O essencial foi ser brasileiro e não desistir nunca.”

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