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Cinco dicas de Alexandre Rossi para cuidar do seu pet no inverno

Estação é a preferida dos mascotes, segundo expert em comportamento animal, mas exige cuidados com a saúde

Por Bruno Cesar Dias
Atualizado em 5 dez 2016, 17h05 - Publicado em 20 jun 2012, 14h31

Enquanto nós, humanos, tiramos o casaco do armário só de pensar na chegada do inverno, animais de estimação aguardam a estação ansiosamente. Quem garante é Alexandre Rossi, 39 anos, zootecnista e especialista em comportamento animal, que ganhou fama com o quadro “Dr. Pet”, atração exibida na Record até outubro do ano passado em que resolvia problemas entre donos e seus pets “rebeldes”.

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“A maioria dos animais aguenta muito bem o frio, inclusive é a melhor época para eles para práticas esportivas, ao contrário do verão, quando eles ficam extremamente cansados e sofrem com o calor.”

A chegada do inverno, portanto, vem bem a calhar para Rossi, às voltas com a produção do novo “Missão Pet”, programa com estreia marcada para a próxima terça (26), no canal fechado NatGeo. O formato segue a linha de “Dr. Pet”, mas com ênfase no lado “educativo”: saem o cenário, o coletinho cáqui e a vira-lata Estopinha e entram citações bibliográficas. “Fiquei contente com o convite, pois o NatGeo é bem visto na área acadêmica, e terei liberdade para ser mais específico”, festeja Rossi, que não se esquece de que estará numa atração de televisão. “Tem coisas que eu poderia fazer parecer mágica, mas são técnicas e procedimentos científicos que eu poderei mostrar. É uma linha que eu gosto, mas vai ter de dar resultado para continuar.”

Uma das armas para ganhar audiência já podem ser percebidas nas chamadas promocionais do programa, com apelo ao inusitado. Além de cães e gatos, o apresentador resolverá problemas comportamentais de animais como miniporco, ferret (o popular furão), elefante, tigre e até macaco-prego. “Kuta, a macaquinha do Emerson, jogador do Corinthians, por exemplo, não aceita trocar o quarto do atleta pelo dela, com árvores e cordas construídos especialmente para o seu conforto.”

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Com tantos pets — e tão diferentes —, Rossi tem a preocupação de derrubar mitos na hora de ensinar cuidados com os mascotes.

Pedimos, então, cinco dicas para garantir o bem-estar dos cães neste inverno. Veja abaixo:

1) Frio, amigo do pet

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Os animais gostam de temperaturas baixas e pouco sofrem com a friagem. “Em geral, cães mais compridos, como o dachshund e o galgo, sentem mais frio do que os de forma mais esférica, como o bulldog e o poodle”, explica Rossi. Cachorros de grande porte, como são bernardo e labrador, também passam muito bem pela estação. A preocupação deve ser com filhotes e idosos, que sentem mais o frio e ficam expostos às doenças típicas da época.

 2) Tose, sem problemas

Pelagens mais densas e compridas ajudam na proteção térmica dos cães. Os que passam mais tempo em apartamentos e costumam fazer atividades físicas devem seguir a programação regular de tosas. Apenas os muito idosos e que ficam em área externas devem evitar ter os pelos cortados.

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3) Proteger sem sufocar

Independentemente da pelagem, não precisa encher o pet de roupinhas. “Quando eles estão em movimento e fazendo exercícios, não há necessidade, só em casos muito específicos”, afirma Rossi. O importante é ajustar à estação os espaços de descanso: use revestimentos de borracha ou estrados para evitar que o chão do frio atravesse para a caminha e proteja o animal do vento, retirando-o das áreas com corrente de ar ou abertas.

4) Boca aberta nem sempre é sede

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Preste atenção na boca do cachorro, pois é por lá que se dá a troca de calor com o ambiente. Assim como no verão, é importante o animal trocar calor constantemente com o ambiente. “A boca aberta pode até significar sede, mas não é uma regra. Quietude e apatia, esses, sim, são os problemas.” Fique atento se houver mudanças de comportamento.

5) De olho na balança

Aproveite que os cães têm mais disposição e os estimule a praticarem exercícios físicos. Isso deve ser feito também nas casas, com brinquedos interativos nos quais se colocam ração para força-los a se mexerem. Devido aos exercícios, eles talvez possam até comer um pouco mais, mas nada que exija reforço na quantidade de comida. Acompanhe o peso e a gordura corpórea de cada animal em todas as estações.

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