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Zona Sul lidera ranking paulistano de registros fatais no trânsito

Trecho dentro do município de São Paulo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, foi líder em registros de mortes no mês passado

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 15h16 - Publicado em 4 out 2016, 10h12

As mortes por acidente de trânsito caíram 16,7% na cidade de São Paulo, de 775 para 645 ocorrências, de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Os dados, do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), mostram que a maior parte das mortes na cidade de São Paulo no mês de agosto aconteceu nos extremos da cidade. A Zona Sul, com 35 ocorrências lidera a relação. 

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Na sequência, vêm a Zona Leste, com 26 mortes, e a Zona Norte, com 19. Já o centro registrou quatro casos, dois a menos do que a Zona Oeste, com seis – um deles ocorrido dentro da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Em comum, as vias que registraram mais de uma morte, como a Avenida Marechal Tito (zona leste) e a Estrada do M’Boi Mirim (zona sul), têm o fato de serem tanto artérias locais, de conexão entre os bairros e as marginais, como vias de intenso comércio local e concentrarem grande fluxo de pedestres durante o dia. 

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Mas as vias que mais registraram casos são as expressas. A líder em registros de mortes no mês passado foi a Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, no trecho dentro do município de São Paulo. Foram quatro casos. As Rodovias Imigrantes e Ayrton Senna tiveram dois cada. Ao todo, das 103 mortes registradas no mês de agosto, 9 aconteceram no trecho paulistano de rodovias. 

A Marginal Tietê, via com maior fluxo de veículos, teve três casos. A Marginal do Pinheiros, ou Avenida das Nações Unidas, registrou uma morte.

Perfil das vítimas

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O Infosiga traz também, mensalmente, um perfil detalhado sobre as vítimas dos acidentes fatais. No mês de agosto, das 103 mortes, 74 foram homens e 29, mulheres.

A faixa etária com mais casos é entre 18 e 29 anos, que concentrou 28 registros. Uma das vítimas tinha menos de 17 anos e cinco outras, 80 anos ou mais. 

Ao todo, 31 mortes foram de motociclistas e 18, de ocupantes de automóveis. A maioria das mortes na cidade, entretanto, foi de pedestres – 53 pessoas morreram atropeladas na capital em agosto. Ao tratar dos acidentes, o Infosiga anotou ainda que 19 ocorrências foram de choque – quando o veículo bate em objeto fixo, como poste -, ao passo que 21 foram de colisões entre dois veículos. 

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