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Villa Country nega ter pago propina de 1 milhão de reais

Ministério Público Estadual investiga denúncia anônima 

Por João Batista Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 12h43 - Publicado em 7 mar 2015, 12h37

Sócio do Villa Country, o empresário Marco Tobal Junior nega que a casa noturna tenha pago 1 milhão de reais em propina em questões que envolvem anistia do imóvel, remarcação de IPTU e licença de alvará, conforme investigação do Ministério Público Estadual. O MPE começou a apurar o caso após receber uma denúncia anônima, segundo a qual o estabelecimento teria dado essa quantia para Paula Motta Lara, secretária municipal de Licenciamentos. A acusação atinge o primeiro escalão da administração de Fernando Haddad.

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O complexo Villa Country, na Barra Funda, opera em uma construção de 1956, localizada em um raio de tombamento (está perto do Parque da Água Branca e do Memorial da América Latina). Portanto, tem diversas restrições nas edificações que somam 10 000 metros quadrados de área. Leia abaixo entrevista com Marco Tobal Junior:

O que ocorreu?

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Houve uma denúncia anônima muito maldosa. Fizemos diversas melhorias no estabelecimento, mas jamais mexemos em telhado e paredes porque sabemos que estamos em uma área de tombamento. Ocorre que a prefeitura fez uma correção em nosso IPTU, já considerando que alteramos a edificação, e o novo imposto elevado já foi aplicado no ano passado. No entanto, entramos com um pedido de revisão porque discordamos disso pois não mexemos na estrutura do imóvel.

Existe fundamento na denúncia de pagamento de propina?

Isso não tem cabimento, é algo sonhador. Não conheço essa mulher (Paula Motta Lara), mas sei que foi ela quem autorizou o nosso último alvará. Respeitamos a lei e somos exemplos de segurança, sei como lidar com o público. Jamais burlamos alvarás. Por semana, recebemos entre 15 000 e 18 000 pessoas na casa. Respeitamos o nosso público. O Ministério Público Estadual está investigando tudo e estamos muito tranquilos.

Por que o senhor pediu anistia do imóvel?

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Todo o quarteirão, isso incluiu o Villa Country e estabelecimentos como a faculdade (Uninove), estavam com uma única matrícula de imóvel. Essa anistia pedia o desmembramento de cada um dos terrenos. O processo existia desde 2003, mas conseguimos obter a aprovação dez anos depois porque os trâmites são demorados. 

O Villa Country está em um imóvel próprio ou alugado?

Alugado, e por mais de 100 000 reais por mês.

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