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Veteranos da Unesp fazem trote com roupas semelhantes às da seita Ku Klux Klan

Em texto publicado no Facebook, alunos do sexto ano de medicina negam ser esse o tema da fantasia

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h39 - Publicado em 30 mar 2015, 20h47

Uma polêmica envolveu os estudantes de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, no interior de São Paulo. No último dia 5, alunos do sexto ano fizeram uma festa para recepcionar os calouros que incluiu uma “brincadeira”: os veteranos apareceram vestidos com capas e capuzes em formato triangular cobrindo o rosto. Para parte dos estudantes, a fantasia era uma referência clara à seita racista americana Ku Klux Klan, que pregava a superioridade da raça branca.

O trote, chamado “Batizado da Medicina”, foi denunciado por diversas páginas do Facebook como a Opressão na Medicina e a Rede de Proteção às Vítimas de Violência nas Universidades. Estudantes da 48ª turma de Medicina – organizadores da festa – fizeram um esclarecimento no Facebook. 

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Esse evento é realizado anualmente, o sexto ano vigente é responsável por elaborar uma fantasia para a festa, sempre de caráter misterioso. No caso da nossa turma, o tema escolhido foi de “carrasco”, utilizando roupas pretas e máscaras. As fantasias foram utilizadas apenas para a entrada da turma, retiradas logo após a entrada. Em nenhum momento houve qualquer prática preconceituosa, que estimulasse o racismo, homofobia, preconceito religioso ou corroborasse ideias de qualquer seita de caráter opressor. A conclusão de que estávamos fantasiados de Ku Klux Klan foi inferida pela forma como foram divulgada as imagens, descontextualizando totalmente a fantasia“, escreveram os alunos no Facebook. 

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A Unesp de Botucatu afirmou que o caso está sendo investigado pela diretoria e, caso haja comprovação de que os alunos fizeram qualquer tipo de incitação ao racismo, os responsáveis serão punidos. “A comissão responsável pela apuração deverá levantar informações, confrontando sua veracidade, obtendo nomes, datas, horários, fiscalizando a existência de câmeras, fotos e requerendo providências que se façam necessárias e que possam resultar em provas substanciais”, diz.

A turma organizadora do trote também se disse disposta a prestar esclarecimentos à diretoria.

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