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Uma carta para a minha mãe

Na edição de 1º de maio, VEJA SÃO PAULO lançou o desafio: a melhor carta enviada sobre o Dia das Mães, na qual o filho relembrasse boas histórias, seria publicada na revista. Abaixo, o texto selecionado, da médica Simone Kikuchi, e outras mensagens

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 16h01 - Publicado em 10 Maio 2013, 20h13

Para escrever esta carta, eu me transporto para o inverno de 1987. Que dias estranhos, para onde você havia ido? Fiquei na casa da vó, com a bisa e com a tia. Papai também passava bastante tempo comigo, mas ao anoitecer não via nem você nem ele. Do alto dos meus quase 3 anos, e não querendo preocupar a tia, a vó e a bisa, ia para dentro do armário, me escondia e chorava de saudade. Hoje, sei que foram no máximo dois ou três dias, mas, naquele tempo, parecia uma eternidade.

Era cedo, papai me levou até a loja Glória, escolhi uma linda boneca Mônica, do meu tamanho,e depois saímos para comer um lanche. Enfim, pegamos o elevador, um corredor cheio de portas, abrimos e lá estava você, sentada na cama, vestida e me esperando. Corri para te abraçar. Saudade! Docemente e sorrindo, você me perguntou: “Filha, por que demorou tanto para vir me buscar?”. Pensei comigo mesma: “Brinquei muito com a vó, ainda fui escolher minha boneca e tomar lanche… Demorei muito mesmo, devia ter buscado a mamãe antes”. Mas, afinal, que lugar era aquele? Vovó se vira e me dá a alegre notícia: estávamos na loja de bebês! De um dos lances da escada, conseguia ver toda a “vitrine”, escolhi um bebê de amarelo, mas a bisa e a tia insistiram para que eu pegasse a de rosa. Por mim, tudo bem, queria mesmo era o bebê. Saímos todos juntos com o melhor presente que eu poderia ganhar, minha irmãzinha!

Mama, você só deixou que te visse no dia em que você sairia, não queria que te encontrasse com roupas de hospital nem com as dores e desconfortos pós-cesárea, tampouco recebendo médicos e enfermeiras. Não quis me preocupar. E hoje eu, no dilema de estar ou não no momento certo de me tornar mãe, divido com você os alertas e vozes que me cercam: “Suas viagens já eram”, “Pense bem”, “Nunca mais dormirá tranquila, isso se conseguir dormir!”, “Não terá tempo para mais nada”… Aí você se vira e me diz: “Se não fosse bom, você acha que tanta gente teria filhos? Será mais fácil do que imagina, eu estarei com você. Sua vida mudará, sim, para melhor. Quando você for mãe, vai entender por quê”. Mãe querida, obrigada por ser quem você é. Obrigada pela convivência, pelo afeto e por todos os valores e exemplos que me passou e, é claro, por me fazer saber que eu vou entender. Eu te amo. Feliz Dia das Mães! Simone Kikuchi

 

De tudo que posso viver, a melhor delas é simplesmente tudo que for ao seu lado. Minha amiga e conselheira. A fortaleza para minhas angústias. Você não passa do modelo mais completo que sigo desde minhas poucas palavras. Palavras tão esperadas por você, que me via ainda sem dentinhos colocando a linguinha pra fora e dizia: “essa vai falar pelos cotovelos”.

Hoje eu falo muito, comunico até por formação, mas falo mais ainda o quanto devo a você o meu caráter e o otimismo. Até no meu vestir quero sua influência. E mesmo contrariada admito as altas chances de errar quando você desaprova meu look. Basta um olhar para me colocar em dúvida sobre a minha escolha. Outro olhar e você sabe exatamente o que cairá bem em mim.

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Como não confiar nessa capacidade assertiva? Seria clichê se não fosse tão sincero, o quanto sua determinação me encoraja. Rimos agora da criação sem fantasia a qual você me submeteu, mas só eu sei o valor do seu realismo na minha pintura abstrata que chamo de TENTATIVA.

Sou sua tentativa de aplicar o que de melhor tem a oferecer. Vivo há 23 anos na tentativa de demonstrar o quanto você acertou nas suas broncas e conselhos. Meu quadro ainda está incompleto. Falta a tentativa de mostrar que suas múltiplas competências podem ser disseminadas e cultivadas. Vou viver a tentativa de preservar o que melhor aprendi ao seu lado: ser mãe. Te amo! Amanda Santos

 

Eu tinha apenas 5 anos, quando me vi perdida em uma avenida muito movimentada de São Paulo, olhando e procurando: Cadê a minha mãe? Comecei a chorar alto, até chamar a atenção das pessoas que estavam em um ponto de onibus. Minha mãe estava em outro ônibus, procurando: Cadê a nene? Ela ficou perdida. Meu Deus! Meu pai desceu correndo e voltou ao local, mas eu não estava mais lá. O pessoal do ônibus chamou a polícia e começou a procurar em todos os locais possíveis. Naquela época, ainda era possível encontrar uma criança perdida.

No final da noite, quando já tinham desanimado, fui encontrada no juizado de menores. Foi uma alegria ver a minha mãe, que me apertou em um abraço. Imagine o coração de uma mãe, sofrendo sem saber se veria de novo a filha. Hoje, sendo mãe de três filhos, não consigo imaginar o que seria perder um deles. Esse dia ficou marcado para sempre em minha vida. Obrigada, mãezinha, por esse abraço e por todos que ainda te darei. Elenice Bibiano

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Mã, parabéns hoje e também parabéns por ser quem você é há 81 anos. Obrigada por, em toda sua vida, termos sido a sua prioridade; por juntamente com o papai, nos colocarem antes de tudo, por nos priorizarem e priorizarem nossa educação, nossa formação, nossa saúde, nossas emoções, nosso conforto e felicidade. Obrigada por estarem sempre, todos os dias, ao nosso lado.

Obrigada por ser a mãe que, quando muitas mães eram donas de casa , você era a mais amada e admirada professora de matemática, nossa e de nossos amigos. Quando as mães contratavam um curso para seus filhos, era você a dona do curso e professora. Era quem nos ensinava tudo aquilo que precisávamos aprender. Quando o receio aparecia, você nos assegurava da nossa capacidade e limites. E depois, quando seria mais fácil influenciar, você deixava a decisão em nossas mãos.

Quando mães, já avós, se distanciavam das novidades do mundo, lá foi você, com uma coragem admirável, enfrentar um desafio aos 70 anos: cursar a faculdade de Direito, com estudos absolutamente opostos àqueles que os bancos da USP lhe passaram 40 anos antes. Mãe, companheira e parceira, mulher delicada e corajosa, sempre à frente do seu tempo. Mãe, avó e esposa tão amada, parabéns! Você é muito mais que tudo isso! Nilza Alves de Almeida

 

Falar de minha mãe, Leonie, é difícil. Leidi (apelido que se refere a uma “lady”) é uma figura ímpar. Lembra uma rainha, de olhar altivo, sobrancelhas bem desenhadas e a elegância que só mesmo a realeza possui. Por outro lado, é maternal, zelosa, alguém que ama a família e tudo faz para o bem estar geral. Lembro dos lanches gostosos de azeitonas, berinjela e doce de leite, feito na panela de pressão. Eram lanches que faziam sucesso no recreio entre minhas colegas.

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Nossas roupas estavam sempre limpas, engomadas e perfeitas. A comida era natural. Havia um prato para cada dia da semana. Na quinta-feira, era meu cardápio favorito, o macarrão. No domingo, ela agradava o papai, com frango com polenta.

Nossas viagens eram a lugares próximos, mas para minha mãe era como ter ido a Paris. Adora falar sobre sua descendência francesa. Tocava piano muito bem e Chopin era seu pianista favorito.

Ama muito suas filhas, mas tinha uma paixão pelo Romeu, que não era o da Julieta. Era o marido, companheiro, especial, pai e chefe da família. Ah, lembranças são como bolas de sabão, que sobem para o céu e somem no espaço. Mas enquanto existem enchemos olhos e corações de brilho e luz. Que gostoso! Iara Volponi

 

Lembra, mãe. Morávamos com nossos avós. A casa era grande. A sala de jantar era enorme e a mesa servia para tudo – para as refeições, dever de casa, leitura e costura, quando você e vovó trabalhavam juntas. Lembro-me do avô. O Coronel Reformado da extinta Força Pública lia e comentava os artigos da Folha de São Paulo, toda noite. A minha mais antiga lembrança é de você lendo para mim uma crônica sobre o aniversário de São Paulo e como fiquei intrigada de como poderia ter coisas tão lindas em um papel.

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Toda noite, antes de dormir, você abria um grande livro de contos de fada, que eu guardo até hoje. De lá, saiam gigantes, fadas, princesas e bruxas. Lembro que uma história nunca era suficiente e depois vinha o chororô de sempre querer mais. Professora zelosa, orgulhosa do cargo de professora primária do Estado de São Paulo, sua aula sempre foi concorrida. Todos queriam fazer o segundo ano com a professora Dona Diva.

Como não deixaria de ser, logo me alfabetizou. Nada mais era proibido. Na banca de revistas, eu comprava gibis do Tio Patinhas, Mickey, Pato Donald, Luluzinha e súper heróis. Tinha coleções da Sra. Leandro Dupré, Irmãos Grimm e por aí vai. Lembra-se da revista Claudia? Fazíamos as receitas da revista! Quantas lembranças! Sábado à tarde, a cozinha que hoje seria considerada primitiva funcionava a todo vapor. De lá, saiam lanches maravilhosos, pizza relâmpago, pão de minuto, biscoito de araruta e bolos. Mais tarde, você fez o mesmo com os netos, só que com mais alegria e menos rigor, mostrando a todos o mundo mágico das letras.

Há 16 meses, metade da nossa alegria se foi, mas você ficou mais firme que todos e continua no comando da sua vida e da família. Hoje mais quieta e recolhida, os papéis agora se inverteram. Sou eu que compro toda semana as revistas que adoramos ler e domingo é dia de ler a Veja. Você adora as crônicas e me telefona para comentar. Leio os livros e depois te indico os melhores .

Mãe, obrigada por tudo, sua orientação e condução na vida – mostrando tudo pelas palavras mágicas dos livros, revistas e jornais, que me deram o norte da vida. Os maiores exemplos que você me deu foram a educação, honestidade, retidão, solidariedade e respeito aos outros – valores tão esquecidos hoje em dia, que nunca serão deixados para trás. Loraine Miranda Rodrigues Beltrame

 

Envio para vocês minha primeira produção escrita: uma cartinha para minha mãe em homenagem ao Dia das Mães. Mal sabendo as vogais e quase nada das consoantes, consegui expressar alguma coisinha boa para homenageá-la. Isso foi em 1964 quando cursava a primeira série do Curso Primário (atual Ensino Fundamental) e onde, de fato, éramos alfabetizados. Portanto, em maio daquele ano, eu tinha acabado de conhecer o alfabeto! Tento me reconhecer nas letrinhas, no esforço para caprichar na letra, na marcação do parágrafo, na decalque, na assinatura ‘Ritinha’.

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Mas, o que realmente me encanta, percebo, é a ingenuidade e a pureza da criança que fui. Hoje, aos 55 anos, penso que agradei e guardo comigo, com orgulho e saudade, a lembrança que minha mãe preservou com tanto carinho. Rita Giudice

 

Quando crianças, amamos a proteção e segurança. Adolescente é “irada” com a mãe, ainda mais quando ambas tem um gênio forte. Salve a genética! Hoje com 35 anos venho há alguns anos entendendo exatamente como diz a música “você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer”. Vive e sobrevivi por momentos graves de saúde e minha cabeça também suportou devido aos cuidados, paciência e amor incondicional da Dona Izabel Aparecida. Graças a Deus foi você que “apareceu” na minha vida. Ou melhor, “apareci” de você.

Hoje, vocês são mais meus amigos que somente meus pais. A visão de filha deu lugar à mulher que tem orgulho de ser parte desta história de amor que vocês construíram há 41 anos. Duas filhas, que são de gênios opostos, fazem uma maravilhosa criação com seus três netos. Como são mimados! Se nós fizéssemos metade da bagunça que eles fazem, e vocês acham normal, já era bronca e castigo na certa. Mas a continuação da música que o Renato Russo não escreveu é: “Quando você se tornar pai ou mãe iluminará a inveja de ser avós para curtir e deixar a vida rolar.” 

Peço aos anjos que tenhamos  suas companhias por muito tempo para aproveitar a companhia de pessoas que serão eternas no aprendizado, amor, compaixão e amizade. Isabete Abreu

 

Mamis, Maminha, Mãeeeeeeeee. Hey, você pode tudo! Passei minha infância toda ouvindo minha mãe dizer isso. Entre tantas dificuldades, essa frase me fortaleceu em todos os momentos de minha vida. “Você pode tudo!”, me direcionou para grandes desafios…. Morar sozinha, ir até a China, encarar o preconceito da sociedade,  prestar serviço comunitário na Fundação Casa, sair do armário, encarar grandes desafios profissionais, não desistir de nada, mesmo estando meses sem poder andar. Hoje mais do que nunca, sei que eu posso tudo! Obrigada ! Mamis, Maminha, Mãe, por me ensinar a não desistir dos meus sonhos. Feliz Dia das Mães! Fabiana França

 

Olá Veja São Paulo, venho aqui nessa data tão especial e festiva para prestar uma homenagem a mulher mais importante da minha vida, minha mãe. A proposta que vocês lançaram era de ter a chance de escrever uma carta relembrando as BOAS historias de mãe e filha que passei com a Dona Monica Zingaro, e acreditem de momentos bons a minha vida com ela está cheia! Tudo ao lado da minha mãe tem um toque especial, divertido, alegre e gostoso. Mas também gostaria de utilizar este espaço para contar não os bons momentos com ela. Eu acredito que as pessoas só demonstram suas verdadeiras essências ao passarem por apuros. 

Tenho costume de me referir a minha mãe como minha heroína, isso porque ela não é uma mulher comum. Acredito que um herói tem por trás de toda a glória aparente um bom coração, capaz de resistir a pancadas de um vilão e sobreviver para ainda salvar a donzela indefesa no final da história. Seguindo a metáfora, posso dizer que eu sou a pobre donzela. Ela é a única mulher capaz de salvar o mundo dos outros mesmo quando o dela esta de cabeça para baixo.

No ano passado minha mãe passou por momentos difíceis: minha decisão de fazer um gastroplastia mesmo sendo menor de idade, um divórcio depois de quase 30 anos, problemas financeiros e outras tantas tragédias e a morte da minha vó. Minha avó, Antonia Russo Zingaro, faleceu no final do ano passado. Acho que no fundo essa alma de heroína da minha mãe era genética, pois minha avó era assim como ela.

Minha mãe esteve ao meu lado a cada segundo da minha vida para segurar minha mão e me ajudar a me manter firme. Uma mãe coruja de carteirinha. Espero que ela saiba o quanto eu me orgulho de ser sua filha. Meu exemplo, minha melhor amiga, minha companheira, minha heroína, eu te desejo o melhor Dia das Mães. Gabi Zingaro

 

Mãe, de um país distante vieste, saudade da infância e da terra natal deixaste. Diferentes povos e países pela primeira vez viste. Ambiente inóspito, clima adverso provaste. Matrimônio sem amor aceitaste. Solidão e tristeza de um estranho lar  venceste. Nove filhos geraste. Amor, carinho, dedicação e educação a eles deste. Na luta pela sobrevivência e dignidade da família, com o seu companheiro, batalhaste! A precoce perda de um jovem filho, choraste o vigor da vida, o brilho dos teus cabelos e a alegria perdeste com a vinda das noras, genro, netos e bisnetos, sogra, avó e bisavó querida, tornaste. A longa e dolorosa enfermidade de teu companheiro, com coragem, enfrentaste. Com  resignação e altivez, de teu companheiro de longa vida despediste. Em silêncio, não deixando transparecer a solidão e o avançar da idade, continuas ser a MÃE DE SEMPRE! OBRIGADO, MAMÃE! Chundi Kawanami

 

Querida Mama,

Escrevo com o coração aberto e o mais sincero dos sentimentos. Escrevo, pois quero que sinta orgulho de mim! Afinal, não é essa a maior alegria que um filho pode dar a sua mãe? Saiba, mama querida, que essa também é a maior alegria de um filho: Encher sua mãe de orgulho! Pois é, aqui está : Eu cresci! Quem diria? Um bebê tão feio, – lindo aos seus olhos, claro! – agora um adulto. E não é qualquer adulto, não! É aquele bebezinho que um dia cabia em seus braços.

Quantas conquistas, quantos ensinamentos… Quero mesmo é lhe agradecer! Obrigada Mama! Obrigada por ter me colocado no mundo, pela amizade, pelo carinho e principalmente pela paciência. Pois, quem iria me socorrer quando eu fazia xixi na cama? (Até os 8 anos!) E guardaria tantos segredos? (“Por favor, não conte a ninguém que eu ainda faço xixi na cama…”).

Sei que há muitas mães por aí e que um dia também serei uma delas, mas eu tive a sorte de ter VOCÊ como MINHA mama! Por isso eu posso afirmar com toda a certeza que você é a melhor de todas! A você, minha querida e maravilhosa mama, desejo um feliz Dia das Mães. E fico feliz, pois, mesmo sendo adulta, ainda caibo em seus braços para poder lhe dar um abraço. De sua fifi, Erika Barros

 

Estou escrevendo para minha adorável mãe, D. Rosa… A Sra. sabe, conhece perfeitamente a importância que exerceu e continua exercendo  sempre na minha vida, do nascimento me fazendo sobreviver, de pequenininha me ajudando a crescer, na adolescência me incentivando a amadurecer e agora adulta me fortalecendo para crer…

Mãe, nesta carta quero agradecer imensamente o quanto se esforçou em me ensinar a conhecer durante toda minha vida, todos esses anos de minha existência. A cada inspiração de ar respirado, conhecer, confiar e agradecer a Jesus.

Obrigada, minha mãe querida, muito obrigada pelo seu exemplo, por todas as vezes que me impulsionou, que valorizou, que me mostrou caminhos, direcionou, com muito jeito, não cansou de reforçar o que sempre teve por valor.

Senti uma vontade imensa de escrever para você, pensei em mil coisas que teria para falar, mas, acredite, são tantas passagens, tantas vivências, que poderia esquecer alguma. Então, D. Rosa, optei no início desta carta em citar o bem maior que foi me mostrar JESUS CRISTO, e ter vivido toda a sua vida seguindo os ensinamentos DELE.

E hoje, mamãe (assim que sempre a chamei e ainda a chamo), posso garantir que sou uma mulher realizada, com um filho e duas filhas maravilhosos.

Mamãe, que DEUS te ilumine sempre e que possa dizer mais e mais sabedorias na sua experiência de vida. Que mesmo quando fala, fala e não para de falar, que eu sempre escute e não peça para calar, pois o refrão é mais que certo: E VIVA A ROSA, A ROSA…CANTADA EM VERSO, CANTADA EM PROSA!!! Ieda Maria Depentor

 

Dedicado a minha mãe Nice ou… “Lady Esperança”. Aos 75 anos, eu a olho e sinto um orgulho tão terno ao vê-la dar os primeiros passos depois da sua quinta ou sexta cirurgia. Já perdi a conta exata de quantas foram… Assim como na música do Dudu, “La vai como quem cansa de caminhar Lady Esperança…”. Sei que algumas vezes pensou em desistir diante de tanta dor, mas não se abateu com todas as possibilidades da morte e renasceu sempre como uma Fênix, mais linda e forte do que antes.

Eu que muitas vezes pensei ser melhor desistir diante de tanto sofrimento, me envergonho e peço desculpas pela fraqueza de não suportar a dor de vê-la passar com tanta dignidade por tudo isso durante os doze anos que se passaram desde o diagnóstico de seu câncer. Seis meses de vida foi a previsão, e você continua surpreendendo a todos os médicos que enfim te apelidaram de highlander pelos hospitais e consultórios por onde passamos.

Admiro essa força que te move quando a vejo não abrir mão da vida e ainda se divertir muito com as boas amigas, as festas e com os sagrados almoços de família onde comemos, brigamos e também choramos todos juntos. Você é a minha “melhor mãe do mundo”, com quem aprendo todos os dias a maior lição. O Amor à vida, o saber que vale a pena, que vale muito a pena, porque… é bonito vê-la… VIVER ! Obrigada, mãe. Terê (Teresa Maia)

 

Mãe, hoje, a luta é pela vida, depois de um diagnóstico de câncer há 5 meses. Vivendo cada dia sem pensar no amanhã. Tenho em você o meu espelho de uma pessoa que não desiste fácil e que luta até o final, sempre! Obrigado por me ensinar a cada dia sobre o que é a vida. Estamos com você nessa fase final do tratamento, às vezes menos fisicamente, porém com muita energia e amor no coração. Dona Edna, nós te amamos e fique com Deus. Um beijo enorme do seu filho teimoso e aventureiro, Eric Toyoda.

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