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Com transferência de Marcola, polícia adota estado de “alerta verde”

Líder e mais três integrantes do PCC foram para regime mais rígido; policiais devem adotar medidas de segurança, como não trafegar sozinhos em viaturas

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h10 - Publicado em 12 mar 2014, 19h33

Após a inclusão do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), o traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais três criminosos da facção criminosa no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), o comando da polícia decretou estado de “alerta verde”. Na prática, os policiais de todo o Estado precisam adotar algumas medidas de segurança contra possíveis ataques de integrantes da quadrilha em retaliação à medida. 

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Em seu comunicado, o delegado geral de polícia, Luiz Maurício Souza Blazeck, afirma que é preciso “redobrar a atenção, não apenas durante o exercício das atividades profissionais rotineiras, como também nos respectivos deslocamentos, durante o horário de trabalho e fora dele”. Além disso, nenhum policial deve conduzir sozinho uma viatura.

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O alerta verde é o primeiro nível de segurança. Outras duas indicações exigem mais atenção dos policiais. O amarelo indica a eminência de ataques à população e instituições públicas e privadas.

Já o vermelho, o mais grave, é usado quando os ataques realmente acontecem. Nesse caso, são aplicadas ações como convocação geral de todos os policiais, plano de contingência e até mesmo a criação de uma sala de situação, onde a cúpula da Segurança Pública do Estado determina as medidas necessárias para conter a violência.

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A Secretaria de Segurança Pública informou que os policiais já estão em estado de alerta desde quando foi divulgado um plano audacioso do PCC para resgatar Marcola, Claudio Barbará da Silva, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes Machado, o Du Bela Vista. Os bandidos pretendiam pilotar um helicóptero Esquilo, mesmo modelo usado pela Polícia Militar, e tirar o grupo da cadeia usando um cesto blindado. Um segundo helicóptero estaria à espreita para dar proteção, com criminosos de metralhadora em punho.

Os quatro integrantes do PCC foram transferidos para o RDD. Na terça-feira (11), eles deixaram a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e foram levados para Presidente Bernardes.

A previsão é que eles fiquem 60 dias nesse regime disciplinar mais rigoroso. Esse período pode chegar no máximo a 360 dias. Durante esse tempo, eles ficarão em celas individuais por 22 horas, podendo tomar sol individualmente duas horas por dia. O RDD determina também a suspensão das visitas íntimas. Os detentos não terão acesso à TV, rádio ou jornais e só falarão com os advogados por microfone, separados por um vidro.

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