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“A prefeitura está fazendo o papel dela”, diz dono da Trackers

Rubens Peterlongo, proprietário de uma das casas mais badaladas da cidade, fala sobre a falta de licença que levou à interdição do lugar

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h19 - Publicado em 4 jul 2014, 17h44

Em pouco mais de dois anos, a Trackers se tornou referência para os baladeiros mais descolados interessados em explorar o centro da cidade. No último mês, habitués da casa bateram com a porta na cara. Melhor: no muro. A subprefeitura da Sé emparedou o estabelecimento. “Eles estão fazendo o trabalho deles. Estávamos sem licença de funcionamento”, diz o proprietário Rubens Peterlongo.

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Em nota, a subprefeitura diz que a casa foi emparedada no dia 11 de junho, porém descumpriu a ordem, tirando o muro do local. Com isso, bloqueou-se novamente a entrada com tijolos e um ofício foi encaminhado à Procuradoria-Geral do Município pedindo abertura de inquérito policial “por desrespeito à interdição e exposição de risco aos frequentadores e moradores locais”. De acordo com Peterlongo, ele retirou a parede com medo de invasões de sem-teto.

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VEJA SÃOPAULO.COM: Por que a prefeitura interditou a casa? Estamos sem licença de funcionamento. Começamos como uma escola de produção de áudio e vídeo e aulas para DJs. O negócio cresceu e acabou tendo uma programação forte de baladas. A prefeitura está fazendo o trabalho dela. Estávamos sem a licença e agora estou reformando a casa para poder reabrir.

VEJA SÃOPAULO.COM: O que precisa ser feito? É um prédio antigo (de 1939) e as regras mudaram muito. Os elevadores, por exemplo, não funcionavam. Já está sendo arrumado. Quero abrir o térreo porque é mais fácil, já tem saídas de emergências e acesso para deficientes. Vai demorar alguns meses. Estamos fazendo tudo que podemos. Neste momento, a casa está interditada.

VEJA SÃOPAULO.COM: Por que a prefeitura precisou emparedar duas vezes? Na verdade, foi emparedado apenas uma vez. O que aconteceu foi que no começo de junho alguns sem-teto invadiram o espaço. A polícia foi acionada, mas não chegou nem a entrar no prédio. A gente teve que tirar as pessoas que dominaram o terceiro e o quarto andares. Registrei boletim de ocorrência e, em alguns dias, recebi a informação de que o prédio seria lacrado. A partir daí, vimos uma movimentação diferente e fiquei com medo de, vendo o muro na frente da porta, os sem-teto achar que o prédio estava desocupado. Cheguei a ter cinco, seis seguranças 24 horas por dia tomando conta. A atitude de tirar a parede foi de proteger o prédio. Decidi retirar o muro, limpar todo o prédio e deixar meus amigos entrarem. Melhor assim do que ser invadido e ter um problema maior para tirá-los.

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VEJA SÃOPAULO.COM: Em nota, a subprefeitura disse que multou e encaminhou uma solicitação para abertura de inquérito policial. Isso ocorreu? Ocorreu a multa e estamos recorrendo, porque eles fizeram a autuação de fora. Ninguém entrou no prédio para checar as informações. Agora, não recebi nenhuma informação sobre um inquérito.

 

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