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Terceirizados da USP e do Metrô protestam por falta de pagamento

Empresa fechou as portas e proprietários desapareceram, segundo o sindicato que representa a classe

Por Andreza Monteiro
Atualizado em 5 dez 2016, 11h39 - Publicado em 11 fev 2016, 17h54

Funcionários que atuam na prestação de serviços de limpeza na Linha 1-Azul do Metrô e no campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste, reuniram-se na tarde desta quinta (11) para protestar contra a falta de pagamento de salários e também de benefícios trabalhistas.

As manifestações foram realizadas em duas frentes, uma diante do prédio da reitoria da USP, por um grupo com cerca de cinquenta trabalhadores, e outra próxima à Estação da Luz do Metrô, onde funcionava um núcleo administrativo da Higilimp, empresa responsável pela contratação dos trabalhadores.

A companhia possui diversos contratos com o governo do estado e a prefeitura, sendo responsável pelas equipes terceirizadas de limpeza de cemitérios, postos de saúde, hospitais públicos, do prédio da Assembleia Legislativa, entre outros, além de USP e Metrô.

“Os trabalhadores que atuam no Metrô já vêm enfrentando problemas desde o fim do ano passado, com atrasos constantes e salários pagos parcialmente, e neste mês de fevereiro, além de não receberem o salário referente ao mês de janeiro, também não foram pagos aos trabalhadores benefícios como o vale-refeição e o vale-alimentação”, afirma o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo. “Nós apoiamos a paralisação dos serviços desses funcionários até que eles recebam o que lhe é devido”, completa ele, referindo-se à greve dos serviços de limpeza nas estações da Linha 1-Azul, que ocorre desde o início da semana.

Cerca de 3 000 trabalhadores são contratados pela empresa em todo o estado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseios e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco).

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“Houve uma audiência no Ministério do Trabalho no último dia 5, na qual um advogado da empresa comprometeu-se a acatar a decisão judicial de que todos os pagamentos fossem feitos com urgência”, conta o presidente da entidade, Moacyr Pereira.

“Na segunda de manhã, fomos informados por vizinhos da empresa de que pessoas apareceram durante a madrugada na sede e retirararam objetos, como arquivos e documentos. Desde então, não estamos mais conseguindo fazer contato nem por meio dos números de celular. Acredito que eles simplesmente fugiram e deixaram todos os trabalhadores na mão”, diz Pereira.

A VEJA SÃO PAULO tentou entrar em contato com a Higilimp, mas nenhum responsável foi encontrado para comentar a situação.

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