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Nevoeiros fazem São Paulo viver “dias de Londres”

Fenômeno, segundo experts, é causado porque há poucas nuvens no céu, provocando perda acentuada de calor e tornando as noites mais frias  

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h13 - Publicado em 31 jul 2015, 10h39

Pouca umidade e rápido resfriamento do ar, típicos do inverno no Sudeste, contribuem para um fenômeno que tem feito os paulistas se sentirem – pelo menos nesse quesito – em Londres: o nevoeiro. O problema é que o fenômeno tem atrapalhado motoristas, pedestres, ciclistas e, especialmente, empresas aéreas e seus passageiros, que precisam esperar o nevoeiro se dissipar para pousar em seu destino.

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Desde o início da semana, São Paulo registra aeroportos fechados. Na manhã de quinta-feira, 30 e também nesta sexta-feira, 31, durante mais de uma hora, aeronaves não puderam pousar no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul.

O nevoeiro é a umidade que se condensa próxima do solo. Ele é classificado dessa forma quando a visibilidade é de até um quilômetro – a partir desse patamar, pode ser considerado neblina. Para se dissipar, basta o aquecimento do ar, que pode demorar horas, dependendo do dia. 

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A meteorologista da Climatempo Josélia Pegorim explica que existem vários tipos de nevoeiro. O que está atingindo a cidade de São Paulo é chamado de “perda radiativa”. “Por causa da pouca nebulosidade, os dias são quentes e há perda de calor acentuada no fim da tarde, com noites muito frias”, diz a meteorologista.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da prefeitura, as temperaturas nos últimos dias têm variado até 15°C.

Ponto de vista

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O professor Alex Gomes, de 36 anos, diz que gosta da névoa porque ajuda a dar “uma refrescada”. Ciclista, ele sai todos os dias de manhã de bike para trabalhar e afirma que o nevoeiro dá um ar “meio british” à capital.

“A cidade fica mais bonita. Com a bicicleta, você está mais livre, não tem o vidro do ônibus ou do carro para atrapalhar, então você pega essas nuances como o orvalho em árvores e detalhes no horizonte”, explica.

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Para administradora Lívia Knijnik, de 24 anos, no entanto, a cerração é traiçoeira. Ela está visitando uma amiga em Caçapava, no interior do Estado, e tem encontrado dificuldade em lidar com a variação térmica. “De manhã tem cerração e parece que vai fazer um dia ‘friozinho’. Como a casa da minha amiga é alta, dá para ver a cerração por tudo, mas ao longo do dia esquenta, o sol abre e me dou mal porque saí com manga comprida e casaco”, ressalta. 

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