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Santos atrai construtoras com revitalização

Após a reforma do centro histórico, a cidade atrai incorporadoras da capital

Por Filipe Vilicic
Atualizado em 5 dez 2016, 19h26 - Publicado em 18 set 2009, 20h31

Nos últimos anos, a iniciativa privada e a prefeitura investiram 60 milhões de reais na recuperação do centro histórico de Santos. As tradicionais ruas XV de Novembro e do Comércio ganharam calçamento de paralelepípedos e fiação subterrânea. Transformado em Museu do Café, o edifício da Bolsa Oficial de Café foi restaurado e está aberto à visitação. Três bondinhos do início do século passado, com motorneiros vestidos a caráter, levam os turistas em um giro pela região, que também ganhou novos bares e restaurantes. “Como a cidade não tem uma praia tão atrativa, apostamos na nossa história”, afirma a secretária de Turismo, Wânia Seixas. O resultado dessa revitalização foi um aumento no fluxo de visitantes. No verão de 2002/2003, o município recebeu 1,1 milhão de turistas. Quatro anos depois, esse número saltou para 3,7 milhões de pessoas, no mesmo período. Uma enormidade, já que a cidade tem 418 000 moradores.

Esses novos ares vêm atraindo construtoras e incorporadoras imobiliárias. Atualmente, 63 empreendimentos estão sendo erguidos na cidade – outros dez aguardam aprovação da prefeitura. São investimentos que, somados, ultrapassam 1 bilhão de reais. Algumas empresas da capital desceram a serra para aproveitar o bom momento. É o caso da Rossi, da Camargo Corrêa, da Gafisa, da Adolpho Lindenberg e da Klabin Segall, entre outras. “O crédito fácil, os juros menores e os prazos de financiamento mais longos fazem com que o paulistano sonhe com um imóvel de veraneio”, diz Paulo Pôrto, diretor de vendas e marketing da Klabin Segall. Há opções para públicos diversos. A Adolpho Lindenberg deve entregar em agosto, no bairro do Gonzaga, um edifício de 22 andares cuja cobertura dúplex de 600 metros quadrados está avaliada em 8 milhões de reais. Na Ponta da Praia, o condomínio Jardins da Grécia, da construtora santista Miramar, tem apartamentos de 196 metros quadrados a partir de 520 000 reais. Já no Enseada das Orquídeas, da Gafisa, no bairro do José Menino, a unidade de dois quartos custa 175.000 reais. “Havia muito tempo não víamos o mercado tão aquecido”, conta Lourenço Lopes, diretor da Real Consultoria Imobiliária. “Cerca de 60% dos imóveis daqui são comercializados na planta.” Além da enxurrada de turistas, outro fator que impulsiona o ramo imobiliário é a descoberta do campo petrolífero de Tupi, na Bacia de Santos. Estima-se que nos próximos dez anos até 15.000 postos de trabalho sejam criados com a exploração.

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