Era no Cemitério dos Aflitos, construído em 1775, que costumavam ser enterrados os indigentes, criminosos e escravos mortos em São Paulo. “Com a abertura do Cemitério da Consolação, em 1858, o local foi abandonado”, diz o historiador Luís Soares de Camargo, do Departamento de Patrimônio Histórico. “Já em ruínas, acabou sendo loteado no fim do século XIX.” Restou apenas a igrejinha que ficava dentro dele. O beco que dá acesso a ela, na Liberdade, é chamado de Rua dos Aflitos.