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Os bares mais badalados da Vila Madalena

Confira os melhores endereços do bairro, visitados e avaliados pelos críticos do guia COMER & BEBER

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h57 - Publicado em 11 out 2012, 19h57

Área boêmia mais famosa da cidade, a Vila Madalena não tem preconceitos: abriga todas as turmas. Sejam casais, que namoram nos cantinhos de alguns bares, ou os desencanados botequeiros frequentadores de outros endereços. Todos encontram nas ladeiras do bairro um lugar para chamar de seu.

Para quem busca por drinques, vinhos ou cervejas, há diversas opções na famosa “Vila Madá”. Confira a lista de bares da região selecionados pela equipe de gastronomia de VEJA COMER & BEBER.

Astor. Para os fãs de drinques, é possível provar a remolacha margarita, releitura do clássico de tequila e limão-taiti com beterraba e xarope de hibisco. Para acompanhar, peça o cuscuz paulista, que vem acompanhado de uma saladinha.

Bar do Beco. Pertinho do Beco do Batman, a casa expede pedidas no sistema “peça e pague”. Para acompanhar o graffiti, drinque de gim com infusão em gengibre, limão-siciliano, especiarias e bitter, ou as cervejas, experimente o choripán, de linguiça com chimichurri mais picles de cebola-roxa.

Bar Léo. Com quase oitenta anos de existência, o estabelecimento é um bar clássico paulistano. O chope é servido com três dedos de colarinho cremoso. Dos canapés de primeira, vale provar o de linguiça blumenau com mostarda. O bolinho de carne, que lembra uma almôndega, é outro clássico local.

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Benzina. Comandado pelo bartender Gabriel Santana, o bar expede drinques bons e baratos. Há gim-tônica com limão-siciliano, velho fashion (cachaça envelhecida, xarope de mel e bitters), bloody mary e uma fileira de outros drinques balanceados e bem-apresentados.

Bocca Nera. Em um rodízio de vinhos, provam-se até quinze rótulos da bebida em doses de 30 mililitros, entre espumantes, brancos, rosés, tintos e de sobremesa. Quem não quiser entrar na brincadeira da degustação poderá solicitar a bebida em taça ou em garrafa.

Boteco São Bento. Com cara de boteco arrumadinho, a carta de drinques da casa tem caipirinhas rebuscadas, que levam picolés e especiarias, e combinações que se restringem ao destilado e à fruta. A de lima-da-pérsia com cachaça Nega Fulô vai bem para quem é fã de pedidas doces.

Canto Madalena. O ambiente amplo e rústico tem boas pedidas para petiscar, como a linguiça fina e frita, com bastante cebola em pedaços e mandioca também frita para acompanhar. Para beber, cervejas de garrada e cerca de cinquenta opções de cachaça.

Empório Sagarana. A casa agrada aos fãs de cachaça, já que no exíguo salão possui cerca de 600 rótulos. Também há drinques feitos com o destilado, para fugir da cana. Quer uma cerveja? Há opções artesanais, entre elas a Roleta Russa Easy IPA (R$ 16,00, 335 mililitros).

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Empanadas. O boteco serve os salgados que dão nome desde a abertura, em 1980. Para aproveitar as pedidas de diversos sabores, peça uma cerveja de garrafa, servida gelada como se deve.

Filial. Um dos bares mais tradicionais da Vila Madalena, tem chão quadriculado em branco e preto e garçons de gravata-borboleta. Para acompanhar os chopes e cachaças, peça o churrasquinho, com bife úmido com queijo mussarela no pão crocante. 

Genésio. Com foco na cozinha, a casa-irmã do Filial expede sugestões bem variadas, como pizzas, sanduíches e massas. Os bolinhos de carne recheados de mussarela vêm em porção de seis unidades.

Guacamole. Com santinhos, caveiras, chapéus e objetos maias pelas paredes, este bar mexicano serve pedidas à la carte ou em sistema de rodízio. Se for para escolher apenas um prato, fique com a quesadilla de camarões graúdos e mussarela.

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High Line. Com obras do grafiteiro Eduardo Kobra, o espaço investe em drinques “instagramáveis”. O sou eu na vida, de vodca, limão e Angostura, vai dentro de uma miniboia inflável de unicórnio que pode ser levada para casa.

Hirá Ramen Izakaya. As receitas nipônicas se saem bem neste bar japonês. Os petiscos, como a salada de batata à japonesa, traz na vasilha o tubérculo cozido, cebolinha, pedaços de bacon, ovo e maionese. Para um prato substancioso, aposte no lámen.

Jacaré Grill. Nas mesas da calçada ou nos dois ambientes internos, os clientes, que em geral têm mais de 45 anos, compartilham garrafas de cerveja e de vinho. Os grelhados são os campeões de pedidos para mastigar. Além de linguiça, peito de frango, picanha suína e cortes de carne bovina, há o mini-hambúrguer de picanha (R$ 45,90, oito unidades), nem sempre servido no ponto solicitado. Recentemente, a casa cedeu à moda do gim-tônica e incluiu no cardápio versões como a jacaré (de R$ 25,90 a R$ 48,90), com limão-siciliano e anis-estrelado.

Madeleine. A casa é um charme: tijolinhos à mostra, plantas pelas paredes e luz baixa. O espaço tem quatro ambientes, inclusive uma varandinha na entrada. É no salão principal que casais e pequenos grupos de amigos brindam enquanto assistem a apresentações de jazz, blues e MPB (entrada de R$ 20,00 a R$ 39,00). A carta de vinhos conta com 101 rótulos, sendo a maioria servida somente em garrafa. Entre as poucas opções na taça aparece o chileno Terranoble Merlot (R$ 25,00). O cardápio ainda traz massas, pizzas e petiscos.

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Mercearia São Pedro. Num dos extremos da Vila Madalena, o boteco fundado no icônico ano de 1968 tem lá seu espírito cultural. Com cara de pé-sujo, os salões exibem paredes forradas de pôsteres de filmes, dos mais antigos aos modernos, e livros e DVDs são vendidos nos fundos da casa. Tanto nesse espaço interno como na calçada, boêmios de diferentes gerações esvaziam “cascos” de cerveja de 600 mililitros, como Skol (R$ 11,00) e Heineken (R$ 14,00). Dá também para ficar na cachacinha, entre elas a mineira Vale Verde (R$ 16,00). Bem ao estilo botequim, a petiscagem pode começar com o tremoço (R$ 20,00). Vale pedir ainda o sanduíche de rosbife com pepino em conserva e queijos meia cura e de minas (R$ 19,00), inspirado na receita original do bauru.

Olívio Bar. A rubrica da casa são os drinques chamativos e de apresentação divertida. Um deles é o docinho liberté (gim, rum aromatizado com coco, limão, abacaxi e licor de laranja; R$ 32,00), que chega numa gaiola. Tem também o moscow mule olívio (vodca, xarope de açúcar de palmeira e gengibre, ginger beer e espuma de limões; R$ 29,00), que recebe toque de baunilha e aparece com um recadinho acoplado. Quando bater a fome, vá de coxinha cremosa espetada com pimenta-biquinho (R$ 31,00, oito unidades).

Peixaria Bar e Venda. Xicrinhas de ágata, latas de conserva e até pacotes de biscoito Globo tratam de deixar a atmosfera deste misto de bar e peixaria mais divertida. Os pastéis de massa grossinha aparecem com recheios como siri (R$ 46,00, oito unidades). De sabor amargo, a linguiça de lagostim com gorgonzola vale mais pelo acompanhamento: vinagrete de feijão-fradinho e farofa (R$ 48,00). As caipirinhas, como a de lima-da-pérsia com cachaça mineira (R$ 24,00), chegam em potes de conserva.

Quincho. Preste atenção no ambiente cheio de graça, com samambaias pendentes, balcão de cobogós e um jardim vertical nos fundos. Com dupla vocação, o espaço funciona como restaurante e bar. A sócia e chef Mari Sciotti é a responsável pelas receitas, todas vegetarianas. Para petiscar, experimente o bom bolovo (R$ 12,00), que traz o ovo cozido com gema mole envolto em massa de palmito pupunha. Acompanhe tudo com um drinque como o levinho tucuna (pisco, jerez, limão, suco e licor de laranja, baunilha e manjericão; R$ 26,00).

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Sabiá. Cantoras da chamada nova MPB, como Mariana Aydar e Roberta Sá, às vezes aparecem na trilha sonora. E, no salão escurinho e vazado por janelões, surge um público que curte uma Vila Madalena menos badalada e mais, digamos, “cabeça”, e pronto para provar o que vem da cozinha da chef e sócia Graziela Tavares. Boas pedidas são um sedoso caldo de abóbora com toque de gengibre (R$ 14,00), para ser temperado com coentro e pimenta na mesa, e a sardinha empanada, sequinha e acompanhada de rúcula (R$ 12,00), disponível só quando tem o peixe no mercado. O bolinho do luiz, feito de patinho moído e cru no interior, continua cheio de sabor, mas poderia ter uma casquinha mais crocante (R$ 39,00 o quarteto). Sob o apelido de negroni da gi (R$ 30,00), o clássico é reinterpretado com menos Campari, o que deixa o sabor do gim mais evidente. A cerveja Estrella Galicia (R$ 12,00, 600 mililitros) é bem recebida pela clientela.

São Conrado. O salão amplo, sem divisões, é menos agitado do que o do Boteco São Bento, dos mesmos donos. Ainda assim, o endereço reúne uma galera que sai do trabalho direto para o bar, a fim de entornar vários chopes. O Brahma claro sai por R$ 7,99 (300 mililitros) e o black, por R$ 8,99 (400 mililitros). Às quartas, a bebedeira fica mais barata com o chope à vontade até a meia-noite por R$ 44,90 por pessoa. Na seleção extensa de caipirinhas estão misturas rebuscadas, como a de pitaya com gengibre e limão-siciliano (R$ 21,00, com cachaça nacional).

São Cristovão. O bar tem status de ponto turístico, com as paredes repletas (mesmo) de elementos futebolísticos: camisas, ingressos, escudos, fotos… Embora em uma rua agitada, o lugar acolhe bem quem quer apenas se sentar e relaxar com um chope na mão (Heineken, R$ 8,60) ou com uma caipirinha (R$ 20,00). Se estiver na época da fruta, vale beber a versão de seriguela (R$ 23,00), bem docinha. Para petiscar, não deixe de pedir a porção de bacalhau desfiado com feijão-fradi nho (R$ 27,00).Outra atração, o filé à oswaldo aranha (R$ 48,00 o individual), servido ao lado de alho frito, farofa crocante, couve refogada e batata portuguesa, é um dos patrimônios trazidos do Rio.

SubAstor. O que já era muito bom consegue ficar melhor. A nova carta de drinques de Fabio la Pietra surpreende. O italiano busca referência em ingredientes de regiões brasileiras para criar suas misturas. Complexo, o coquetel inspirado na Mata Atlântica tem o nome de cacau (R$ 33,00). Leva o líquido extraído do fruto, gim, cerveja witbier e solução salina. Do cerrado, o bacuri (R$ 33,00) traz polpa dessa fruta com o destilado genever, jerez e bitter de laranja. A lista de atrações inclui o caprichado menu de petiscos e o ambiente reformulado, com mais espaço para circular. Uma baixa: o bar sentiu a saída do bartender Rogério Souza, o Frajola, em julho. Ex-braço-direito do titular, ele preparava clássicos como poucos.

Van Der Ale. Com paredes grafitadas, rock and roll no som e uma pequena arquibancada onde o cliente pode se acomodar para bebericar, além das mesas tradicionais, o endereço atrai o público aficionado de cerveja na Vila Madalena. Fica em frente ao Empório Sagarana, do empresário Paulo Leite, que já foi sócio do Van Der Ale mas saiu do bar em dezembro. A cervejaria que dá nome à casa funciona no piso superior e produz alguns dos chopes servidos no salão. É o caso do IPA Pinhead (R$ 15,00, 200 mililitros; R$ 20,00, 300 mililitros; R$ 25,00, 500 mililitros). O Judas Boots (R$ 15,00, R$ 20,00 e R$ 25,00) é um american pale ale turvo e amargo de leve. A oferta é completada por dez chopes de outras marcas — número menor que na época de estreia, quando se chegou a servir trinta variedades.

Yamanoiei. Quem se senta ao balcão do Yamanoie, izakaya dos donos do vizinho Tanuki, pode observar a finalização dos petiscos.Uma das sugestões é o saboroso fígado de galinha (R$ 15,00). Concluir a receita é trabalhoso, por isso ela não é fixa, mas aparece com frequência. Só para limpar o produto, o chef Samuel Yazaki demora mais de duas horas. Depois, o fígado entra na panela para ser cozido em uma redução de saquê, açúcar, shoyu e gengibre. O processo total não dura menos que seis horas. O resultado? Um petisco tenro e deliciosamente adocicado.

 

 

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