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Rosi Campos luta para salvar a honra da família em ‘La Mamma’

A atriz divide o tempo entre o teatro e a televisão e afirma que voltará a interpretar a bruxa Morgana no teatro

Por Bruno Machado
Atualizado em 5 dez 2016, 15h43 - Publicado em 15 ago 2013, 18h36

Foi entre livros, papéis e anotações da avó, Tônia Carrero, que o diretor Carlos Artur Thiré encontrou o que seria sua mais nova empreitada na direção, a comédia La Mamma. O espetáculo que cumpre temporada no Teatro Nair Bello é resultado da parceria entre o diretor e Leonardo Miggiorin, que desde as gravações de Insensato Coração (2011), sonhava em contracenar com Rosi Campos nos palcos. 

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Na adaptação de André Roussin para o romance de Vitaliano Brancati – que também deu origem ao longa O Belo Antônio (1960), com Marcello Mastroianni –, Rosi interpreta uma matrona italiana que vive às voltas com seus dois filhos (interpretados por Miggiorin): Aldo, um vagabundo e atrapalhado, e Antônio, cobiçado por todas as mulheres da pequena cidade de Santa Rita. Quando a honra deste último é colocada em cheque pela esposa Bárbara (Débora Gomez), a mãe arregaça as mangas e usa dos meios menos ortodoxos para salvar o nome da família. “Fugimos dos estereótipos já que o texto por si só já é muito engraçado”, explica a atriz. “Eva Wilma veio nos ver e disse que há muito ela não via uma comédia como essa”. 

 

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Para construir a personagem da mamma italiana sem cair no exagero, Rosi não encontrou muitas dificuldades. “Todo mundo tem uma mãe, uma avó ou uma tia italiana ou portuguesa. Foi só observá-las. Com certeza as mães da plateia vão se identificar com meu papel”. Segundo ela, é uma alegria ver as relações familiares no palco. “Antigamente, íamos ao teatro para ver o trabalho de um ator, de um autor ou de um diretor. A história em si não importava muito. Felizmente, isso mudou. Hoje as pessoas se veem no palco. Existe teatro para todos os públicos”. 

Com o início da temporada de La Mamma, a atriz enfrenta agora uma dupla jornada: as apresentações do espetáculo em São Paulo, e as gravações de Joia Rara, no Rio de Janeiro. Na novela, com estreia prevista para setembro, ela toca um cabaré junto do marido (Marcos Caruso), que se revela um grande dançarino. “Somos o alívio cômico da trama”, afirma. Entre tantos trabalhos, a atriz ainda arranja tempo para planejar um novo projeto – desta vez, relacionado a um de seus personagens mais queridos do público: a bruxa Morgana do seriado infanto-juvenil Castelo Rá-Tim-Bum, exibido pela TV Cultura nos anos 90. “Sinto muito orgulho de ter participado do programa. Foi um raro encontro de talentos. Neste momento, eu estou em busca de patrocinadores para um novo espetáculo. A Morgana vai voltar para o teatro”, revela.  

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